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Estilo de Aprendizagem ou Estratégias de Aprendizagem

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Edição feita às 14h03min de 31 de janeiro de 2018 por Thsantos (disc | contribs)
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Ementa

Segundo Cavellucci, tratam-se de “termos intimamente relacionados ao desempenho em uma determinada tarefa”: o estilo tendo a ver com as escolhas individuais para facilitar o processo de aprendizagem; e as estratégias estando relacionadas aos procedimentos e às diferentes formas de organizar as situações de aprendizagem.

REFERÊNCIA

Estilos de aprendizagem são as preferências do estudante referentes aos aspectos contextuais e às maneiras de estudo. Compreendem a preferência dos indivíduos por determinadas estratégias de aprendizagem e por aspectos do contexto em que esta ocorre. Exemplo de estilos de aprendizagem: nível de ruído e temperatura do ambiente ao estudar, horário de preferência de estudo, forma de estudo (individual, em grupo), maneira de adquirir e processar as informações (pedir ajuda a colegas, consultar o material). Estratégias de aprendizagem são procedimentos utilizados pelos indivíduos durante as atividades de aprendizagem para serem bem-sucedidos. As estratégias variam mais do que os estilos, já que podem ter a influência das preferências gerais do indivíduo. Além disso, os autores dizem que as estratégias podem ser modificadas em treinamento com o intuito de aumentar a efetividade da aprendizagem em uma atividade ou ambiente específico. Isso significa dizer que não existem estratégias melhores, e sim estratégias mais adequadas ao tipo de atividade a ser aprendida”.

“Os autores também reforçam a necessidade de entendermos a diferença entre estilo, habilidade e estratégia. Todos estes termos estão intimamente relacionados ao desempenho em uma determinada tarefa. O desempenho melhora na medida em que a habilidade aumenta, enquanto que o estilo pode ter um impacto positivo ou negativo dependendo da natureza do conteúdo e da tarefa, podendo o impacto ser contornado com o uso de estratégias que cumprem um papel de adequação entre as variáveis conflitantes. Acreditam que a consciência dos nossos próprios estilos melhora nosso desempenho nos mais variados contextos, não só no educacional”. (CAVELLUCCI, 2003)

Estilo de aprendizagem tem a ver com preferência, com escolhas individuais que facilitam o processo de aquisição e retenção do que for ensinado. As pessoas ‘elegem’ algumas estratégias cognitivas que as ajudam a dar sentido à nova informação. Mattar (2010, p. 3) diz que: ‘Um estilo de aprendizagem representa a maneira como cada pessoa processa, absorve e retém informações’. [...] Amaral e Melaré (2008, p. 90) chamam a atenção: ‘Dentre os aspectos de importância para a compreensão da teoria, ressalta-se que estilos de aprendizagem não são a mesma coisa que estilos cognitivos nem tampouco o mesmo que inteligências múltiplas. São teorias e conceitos diferentes que se relacionam’. [...] Para Honey e Mumford (1992): ‘Um estilo de aprendizagem é uma descrição das atitudes e comportamentos que determinam a forma preferida de aprendizagem individual’.” (xxxxxxxxxxxxx).

Preferência de aprendizagem Diz respeito a uma abordagem individual para aprender; alguns preferem aprender por meio da interação com os seus pares, outros têm uma abordagem mais introspectiva e individual. As preferências de aprendizagem variam ao longo da vida, conforme desafios, situações de aprendizagem, experiências, etc. Um curso on-line deve oferecer diferentes formas ao apresentar as informações, visando às preferências individuais, a fim de potencializar a aprendizagem. Ademais, a oferta de várias abordagens permitirá que o participante desenvolva outras habilidades (preferências) ao lidar com diferentes estratégias de aprendizagem (retirado de CAVELLUCCI, 2003).

Estratégias de aprendizagem São as diferentes formas de organização das situações de aprendizagem e que têm como objetivos: (1) contornar as dificuldades; (2) amenizar as incompatibilidades entre a forma como as informações são apresentadas e as preferências individuais; e (3) potencializar a aprendizagem. Quanto mais estratégias o participante desenvolver, maior será sua chance de aprender com as diferentes situações, ao longo da vida (retirado de CAVELLUCCI, 2003).

FONTES

CAVELLUCCI, L. C. B. Estilos de aprendizagem: em busca das diferenças individuais. Disponível em: <http://www.iar.unicamp.br/disciplinas/am540_2003/lia/estilos_de_aprendizagem.pdf>. Acesso em: 3 ago. 2017. HONEY, P.; MUMFORD, A. The manual of learning styles. Maidenhead, Berkshire: P. Honey, Ardingly House, 1992. MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. MELARÉ, D.; ALONSO, C.; AMARAL, S. Estilo de uso do espaço virtual. Revista de Estilos de Aprendizagem, n.1, v.1, 2008. Disponível em: < http://www.uned.es/revistaestilosdeaprendizaje/numero_1/lsr_1_abril_2008.pdf>. Acesso em: 11 maio 2009. SILVA, Andrea C. 2011. Reconhecendo estilos de aprendizagem em mundos virtuais 3D como subsídio para design educacional. Dissertação (Mestrado em Design) - Centro Universitário SENAC, São Paulo, 2011.

ZERBINI, Thaís; ABBAD, Gardênia. Impacto de treinamento no trabalho via internet. RAE electron., São Paulo, v.4 n.2, July/Dec. 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-56482005000200001>. Acesso em: 22 set. 2017.