http://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php?title=Especial:Contribui%C3%A7%C3%B5es/Ramadan&feed=atom&limit=50&target=Ramadan&year=&month=Meu Wiki - Contribuições do usuário [pt-br]2024-03-29T01:01:39ZDe Meu WikiMediaWiki 1.16.0http://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Din%C3%A2mica_do_CursoDinâmica do Curso2018-02-19T19:20:50Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Ferramenta por meio da qual os participantes têm acesso a informações gerais sobre o curso (cronograma, carga horária), a metodologia, os critérios de avaliação e a organização da capacitação.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Curso]]<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Din%C3%A2mica_das_Comunidades_VirtuaisDinâmica das Comunidades Virtuais2018-02-19T19:20:21Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Regras da [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]]. Retrata o papel de cada interveniente ([[Mediador Pedagógico]], [[Mediador Técnico]] e participante) e o funcionamento de cada recurso de interação disponível (fóruns, temas e mensagens).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Curso]]<br />
<br />
==Fonte==<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S.; TAVARES-SILVA, T. '''Dinâmica de uma comunidade virtual de aprendizagem'''. São Paulo: Fundap, 2003.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Designer_InstrucionalDesigner Instrucional2018-02-19T19:19:52Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
Profissional que analisa as características de tecnologias existentes e emergentes e seus usos em ambientes de aprendizagem, buscando definir e encadear o conteúdo e as estratégias instrucionais.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Designer Digital]] // [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Curso]]<br />
<br />
==Referência==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>"Atribuições: analisa as características do ambiente de aprendizagem. Analisa as características de tecnologias existentes e emergentes e seus usos em ambiente instrucional. Seleciona, modifica ou cria um modelo de ''design'' e desenvolvimento para determinado projeto. Seleciona e usa uma variedade de técnicas para definir e encadear o conteúdo e as estratégias instrucionais. Seleciona ou modifica materiais existentes. Desenvolve materiais instrucionais. Projeta uma solução educacional que se adapte a diversos perfis de alunos ou grupos. Avalia a instrução e seu impacto. Planeja e gerencia projetos de ''design'' instrucional. Promove colaboração, parcerias e relacionamentos entre os participantes de um projeto de ''design''. Aplica habilidades de gestão de projetos ao ''design'' instrucional. Projeta sistemas de gestão da instrução. Implementa eficazmente produtos e programas” (KACHAR, 2010).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fonte==<br />
<br />
KACHAR, V. '''Projeto Político Pedagógico''': educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: <http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?i<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]<br />
[[Categoria: Equipe de Educação a Distância (EaD)]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Designer_DigitalDesigner Digital2018-02-19T19:19:26Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
Profissional responsável por desenvolver interfaces digitais interativas: concepção e produção visual de ''sites'', criação e adaptação de identidade visual, manutenção de páginas ''web'', digitalização e tratamento de imagens, diagramação, animações.<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Designer Instrucional]] // [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Curso]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>"Atribuições: é responsável pela concepção e produção visual de ''sites'', criação e adaptação de identidade visual, manutenção de páginas ''web'', digitalização e tratamento de imagens, diagramação, animações. Transforma as ideias desenvolvidas pelo [[Designer Instrucional]] e especialistas em conteúdos educacionais e determina quais mídias serão usadas para cada situação. Cria os objetos virtuais do curso para serem implantados no ambiente, além de desenvolvimentos, criações e implantações para o portal, incluindo edição de vídeos. Na fase de criação desenvolve o ''layout'' das páginas-internet a partir do roteiro do curso elaborado pela equipe responsável. Elabora o processo de produção das telas, além da programação para páginas internet, a inserção de vídeo, desenho, fotografia e, quando necessário, a edição de vídeo. Finaliza a produção do curso para a internet, fazendo uma versão em CDRom, reproduzindo as cópias para os alunos. Faz o planejamento, criação de roteiros e projetos de animação por computação gráfica para a ''web'' e demais mídias. É responsável pelo desenho detalhado das interfaces de usuário, das estruturas de navegação e a definição do material de multimídia a ser utilizado, o ''design'' de elementos gráficos, de elementos instrucionais e de estruturas de informação, além do desenho de telas, ícones, elementos de interface e mensagens. Trabalha em conjunto com os editores e com o [[Designer Instrucional]] para definir a arquitetura da informação do ambiente” (KACHAR, 2010).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Profissional especializado em mídias digitais e interativas, computação gráfica, mídia impressa e animação, multimídia e ''web design''. Para isso, agrega técnicas da programação visual: criatividade, senso estético, embasamento cultural visual (hábitos e costumes visuais de diferentes culturas), estudo da técnica adequada para determinada ferramenta, etc.). Ele exerce atividades relacionadas ao planejamento digital; desenvolve ''sites''; aplicativos de celulares; editor de vídeos, etc.” (DESIGNER digital. In: WIKIPÉDIA…)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
KACHAR, V. '''Projeto Político Pedagógico''': educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: <http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?i<br />
<br />
DESIGNER digital. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Designer_digital >. Acesso em: 1 ago. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]<br />
[[Categoria: Equipe de Educação a Distância (EaD)]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Design_EducacionalDesign Educacional2018-02-19T19:18:48Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Engenharia pedagógica que envolve o planejamento, a elaboração, a utilização e a gestão de métodos e projetos pedagógicos, materiais educacionais, ambientes colaborativos, atividades interativas e modelos de avaliação, criados para facilitar a aprendizagem humana.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Curso]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Engenharia pedagógica que envolve o planejamento, o desenvolvimento e a utilização de métodos e produtos educacionais que facilitam a aprendizagem humana” (FILATRO, 2004).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Em nível macro, o design instrucional é compreendido como o planejamento do ensino-aprendizagem, incluindo atividades, estratégias, sistemas de avaliação, métodos e materiais instrucionais. Tradicionalmente, tem sido vinculado à produção de materiais didáticos, mais especificamente à produção de materiais analógicos” (FILATRO e PICONEZ, 2004). </BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>''Design'' Instrucional (Educação a Distância) “A palavra ''design'' é de origem inglesa e refere-se à concepção de um projeto ou um modelo, é utilizada também para significar o produto que resultou desse processo. Podemos dizer que o ''design'' é a interface entre um usuário e um artefato. ''Design'' Instrucional é uma denominação utilizada para falar do planejamento educacional para educação a distância e também do resultado de um planejamento concretizado num material para EaD. Da mesma forma, o ''design'' instrucional é a interface entre o aprendiz e um material desenvolvido com a finalidade de promover um tipo de aprendizagem” (INFRAERO educação a distância).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Em um sentido mais restrito, o ''design'' de um curso a distância pode ser entendido como o cuidado com a organização visual das informações, que é em geral crítica para o bom resultado do processo de aprendizagem do aluno”.<br />
“Nesse sentido, o conceito de ''design'' (ou desenho) pode ser concebido, de maneira bem ampla, como o projeto instrucional, educacional, pedagógico ou didático de um curso” (MATTAR e MAIA, 2007).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A engenharia pedagógica:<br />
(a) requer um trabalho de síntese que integra as contribuições de especialistas em pedagogia e tecnologias educativas;<br />
(b) aborda um projeto pedagógico em seus aspectos técnicos, econômicos, financeiros, monetários e sociais;<br />
(c) reagrupa vários métodos e ferramentas de aprendizagem, adaptados a um público-alvo e com objetivos educacionais claramente definidos;<br />
(d) visa a adaptar, e até mesmo criar, métodos e ferramentas de ensino, em busca de viabilizar os itinerários previamente traçados e otimizar os custos;<br />
(e) está na confluência do ''design'' pedagógico, da engenharia de ''software'' e da engenharia cognitiva” (INGÉNIERIE PÉDAGOGIQUE. Wikipédia).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
FILATRO, A. C. '''Design instrucional contextualizado''': educação e tecnologia. São Paulo: SENAC, 2004.<br />
<br />
FILATRO, A.; PICONEZ, S. C. B. '''Design instrucional contextualizado'''. Disponível em:<br />
<http://www.abed.org.br/congresso2004/por/pdf/049-TC-B2.pdf>. Acesso em: 2 ago. 2017.<br />
<br />
INFRAERO educação a distância. Glossário em EAD. Disponível em: <http://ead.infraero.gov.br/moodle/mod/glossary/print.php?id=18664&mode=&hook=ALL&sortkey=&sortorder=&offset=60>. Acesso em: 2 ago. 2017.<br />
<br />
INGÉNIERIE PÉDAGOGIQUE. In: WIKIPÉDIA, l’encyclopédie libre. Disponível em: <https://fr.wikipedia.org/wiki/Ing%C3%A9nierie_p%C3%A9dagogique#cite_note-1>. Acesso em: 23 ago. 2017.<br />
<br />
MATTAR NETO, J.; MAIA,C. '''ABC da EaD''': a educação a distância hoje. São Paulo: Pearson, 2007.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/CursoCurso2018-02-19T19:17:29Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Atividade educacional presencial, ''on-line'' ou híbrida. Os cursos presenciais são caracterizados por turmas pequenas, com no máximo 40 alunos/turma. Os cursos a distância, mediados por computador e via Internet, podem contar com um grande número de participantes.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Curso-piloto]]<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Curso-pilotoCurso-piloto2018-02-19T19:17:19Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Refere-se a um curso preliminar que tem como objetivo avaliar o conteúdo programático de um curso ''on-line''. Geralmente, para essa avaliação, o Grupo de Educação convida vários especialistas de conteúdo do curso em pauta. Após o piloto, cabe ao [[Conteudista]] analisar e validar as sugestões dadas.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Curso]]<br />
<br />
==Fonte==<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S.; TAVARES-SILVA, T. '''Dinâmica de uma comunidade virtual de aprendizagem'''. São Paulo: Fundap, 2003 .<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Curso-pilotoCurso-piloto2018-02-19T19:17:10Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Refere-se a um curso preliminar que tem como objetivo avaliar o conteúdo programático de um curso ''on-line''. Geralmente, para essa avaliação, o Grupo de Educação convida vários especialistas de conteúdo do curso em pauta. Após o piloto, cabe ao [[Conteudista]] analisar e validar as sugestões dadas.<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Curso]]<br />
<br />
<br />
==Fonte==<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S.; TAVARES-SILVA, T. '''Dinâmica de uma comunidade virtual de aprendizagem'''. São Paulo: Fundap, 2003 .<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/CursoCurso2018-02-19T19:16:36Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Atividade educacional presencial, ''on-line'' ou híbrida. Os cursos presenciais são caracterizados por turmas pequenas, com no máximo 40 alunos/turma. Os cursos a distância, mediados por computador e via Internet, podem contar com um grande número de participantes.<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Curso-piloto]]<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/ConectivismoConectivismo2018-02-19T19:15:47Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Teoria da aprendizagem que se baseia na premissa de que “o conhecimento se distribui através de uma rede de conexões; portanto, a aprendizagem consiste na capacidade de construir e atravessar essas redes” (DOWNES, 2007).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] // [[Aprendizagem (com base na visão de Paulo Freire)]] // [[Conhecimento]] // [[Colaboração]] // [[Interação ou Interatividade?]]<br />
<br />
==Referência==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“'''Conectivismo''' é uma teoria de aprendizagem utilizada em ciência da computação que se baseia na premissa de que o conhecimento existe no mundo (ao contrário do que rezam outras Teorias da Aprendizagem que afirmam que simplesmente existe na cabeça de um indivíduo). [...] Foi apelidado de ‘uma teoria de aprendizagem para a era digital’, devido a como ela tem sido utilizada para explicar o efeito que a tecnologia teve sobre a forma como as pessoas vivem, como elas se comunicam, e como elas aprendem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] O Conectivismo entende a aprendizagem como o processo de criação de conexões e a ampliação ou o aumento da complexidade da rede (nesta rede nem todas as conexões possuem a mesma força).</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] Numa sociedade em rede, onde o conhecimento é abundante e a quantidade de informação cresce exponencialmente, a capacidade de sintetizar e reconhecer conexões e padrões é uma competência valiosa.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] A metáfora da rede reconhece a noção de ‘saber-onde’ (a compreensão de onde encontrar o conhecimento quando é necessário) para complementar as de ‘saber-como’ e ‘saber-o quê’, que conformam os pilares de muitas teorias de aprendizagem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>A Teoria do Conectivismo foi desenvolvida por George Siemens e Stephen Downes” (CONECTIVISMO. In: Wikipedia)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
CONECTIVISMO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: <pt.wikipedia.org/wiki/Conectivismo>. Acesso em: 8 ago. 2017.<br />
<br />
DOWNES, S. '''What connectivism.''' Disponível em: < http://halfanhour.blogspot.com.br/2007/02/what-connectivism-is.html>. Acesso em: 8 ago. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/ConteudistaConteudista2018-02-19T19:12:36Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
Profissional (autor/especialista/professor) que cria, desenvolve, atualiza ou adapta o conteúdo programático de um curso (presencial ou ''on-line'').<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Webwriter]] // [[Webwriting]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Atribuições: é responsável pelo conteúdo da disciplina do curso, assegurando a consistência dos teores abordados na área específica e na integração e articulação com as outras áreas de conhecimento. Seleciona, escreve e organiza o conteúdo programático. Sugere estratégias pedagógicas, questões desafiadoras, atividades e tarefas a serem produzidas pelos alunos. Fica à disposição para esclarecimento de dúvidas dos alunos, tutores e equipe de criação do [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)]]. Propõe medidas de correção de rumo que, eventualmente, se fizerem necessárias. Participa na elaboração das atividades, das avaliações, vídeos aulas e elaboração do roteiro das mesmas” (KACHAR, 2010).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Profissional que domina determinado assunto (autor/especialista/professor), designado para criar, desenvolver, atualizar ou adaptar conteúdo programático de um curso, presencial ou ''on-line''. Durante a realização do curso, cabe ao conteudista, se for na [[Abordagem “Construcionismo Contextualizado” (“Estar junto virtual”)]], validar as sugestões dos participantes da [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] e, quando houver pertinência, adequar o conteúdo do curso. Muitas vezes, o Conteudista também pode assumir o papel de [[Mediador Técnico]] do curso, o que se dá mediante sua capacitação feita pelo Coordenador de Projeto (de curso)” (ZAHED-COELHO; TAVARES-SILVA, 2003).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
KACHAR, V. '''Projeto Político Pedagógico''': educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: <http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODQ6UHJvamV0byBQb2xpdGljby1wZWRhZ29naWNvIEVhRC5wZGY=>. Acesso em: 4 ago. 2017.<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S.; TAVARES-SILVA, T. '''Dinâmica de uma comunidade virtual de aprendizagem'''. São Paulo: Fundap, 2003.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]<br />
[[Categoria: Equipe de Educação a Distância (EaD)]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Coordenador_de_Projeto_Pedag%C3%B3gicoCoordenador de Projeto Pedagógico2018-02-19T19:11:47Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Profissional responsável pela construção e realização de um curso. Nesse sentido, opera como um ''designer'' instrucional que: elabora o projeto básico; define o modelo pedagógico; indica e capacita a equipe responsável pela construção do conteúdo programático; capacita os mediadores, a equipe da [[Secretaria de Apoio Escolar]] e o [[Administrador do Curso]]; acompanha a produção e a edição do material didático; e alimenta o conteúdo no ambiente virtual.<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Avaliação da Aprendizagem]] // [[Orientação Metodológica]] // [[Projeto Pedagógico]])<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“É o ''designer'' instrucional. Profissional responsável pela construção e realização de um curso (elabora projeto básico; define a equipe; define o modelo pedagógico; capacita os construtores do conteúdo programático, os mediadores, a secretaria escolar e o administrador do curso; acompanha a produção do material didático, a edição e a alimentação do conteúdo no ambiente virtual e coordena a realização do curso)” (ZAHED-COELHO; TAVARES-SILVA, 2003).<br />
</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Coordenador da Equipe Pedagógica: é o responsável pelo planejamento das atividades de capacitação e pela verificação da adequação do ambiente ao modelo pedagógico escolhido para cada oferta de capacitação, seleção do ambiente de aprendizagem e das mídias que serão utilizadas. Coordena as atividades dos especialistas no conteúdo, equipe de EaD e tecnologia de informação e comunicação e serviços de videoconferência para a implementação do projeto” (KACHAR, 2010).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
KACHAR, V. '''Projeto Político Pedagógico''': educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: <http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODQ6UHJvamV0byBQb2xpdGljby1wZWRhZ29naWNvIEVhRC5wZGY=>. Acesso em: 4 ago. 2017.<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S.; TAVARES-SILVA, T. '''Dinâmica de uma comunidade virtual de aprendizagem'''. São Paulo: Fundap, 2003. <br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]<br />
[[Categoria: Equipe de Educação a Distância (EaD)]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/ConectivismoConectivismo2018-02-16T17:48:11Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Teoria da aprendizagem que se baseia na premissa de que “o conhecimento se distribui através de uma rede de conexões; portanto, a aprendizagem consiste na capacidade de construir e atravessar essas redes” (DOWNES, 2007).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] // [[Aprendizagem (com base na visão de Paulo Freire)]] // [[Conhecimento]] // [[Colaboração]] // [[Interação ou Interatividade?]]<br />
<br />
==Referência==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“'''Conectivismo''' é uma teoria de aprendizagem utilizada em ciência da computação que se baseia na premissa de que o conhecimento existe no mundo (ao contrário do que rezam outras Teorias da Aprendizagem que afirmam que simplesmente existe na cabeça de um indivíduo). [...] Foi apelidado de ‘uma teoria de aprendizagem para a era digital’, devido a como ela tem sido utilizada para explicar o efeito que a tecnologia teve sobre a forma como as pessoas vivem, como elas se comunicam, e como elas aprendem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] O Conectivismo entende a aprendizagem como o processo de criação de conexões e a ampliação ou o aumento da complexidade da rede (nesta rede nem todas as conexões possuem a mesma força).</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] Numa sociedade em rede, onde o conhecimento é abundante e a quantidade de informação cresce exponencialmente, a capacidade de sintetizar e reconhecer conexões e padrões é uma competência valiosa.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] A metáfora da rede reconhece a noção de ‘saber-onde’ (a compreensão de onde encontrar o conhecimento quando é necessário) para complementar as de ‘saber-como’ e ‘saber-o quê’, que conformam os pilares de muitas teorias de aprendizagem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>A Teoria do Conectivismo foi desenvolvida por George Siemens e Stephen Downes” (CONECTIVISMO. In: Wikipedia)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
CONECTIVISMO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: <pt.wikipedia.org/wiki/Conectivismo>. Acesso em: 8 ago. 2017.<br />
<br />
DOWNES, S. '''What connectivism.''' Disponível em: < http://halfanhour.blogspot.com.br/2007/02/what-connectivism-is.html>. Acesso em: 8 ago. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Aprendizagem_SocialAprendizagem Social2018-02-16T17:47:45Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Refere-se à possibilidade de a aprendizagem ocorrer pela observação, imitação ou reprodução do comportamento de outros indivíduos e das recompensas que eles recebem (experiência vicariante).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] // [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Aprendizagem (com base na visão de Paulo Freire)]] // [[Conhecimento]] // [[Colaboração]] // [[Interação ou Interatividade?]] // [[Aprendizagem Ativa]] // [[Conectivismo]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>"A teoria da aprendizagem social ou teoria sociocognitiva, desenvolvida por Albert Bandura, postula que a aprendizagem pode ocorrer por meio de experiências vicariantes, isto é, através de experiências de observação do comportamento de outros indivíduos e das recompensas que estes recebem. A aprendizagem por observação centra-se na modelagem, que consiste na construção de uma representação mental do objecto de aprendizagem (o que se pretende aprender e como; e.g. aprender a cumprimentar alguém), integrando-o e agindo com base no modelo observado (e.g. outro significativo, como os pais, pares, colegas). São diversos os processos cognitivos que medeiam a modelagem e que fazem desta um processo complexo ao invés de uma imitação ou reprodução exacta do observado. [...] Assim, a aprendizagem ocorre tendo por base não só a influência de factores sociais e externos ao indivíduo, mas também de factores internos (cognitivos, emocionais) que, em conjunto, promovem a acção, mediada por processos de auto-regulação.” (CONCEIÇÃO, 2016)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A aprendizagem social traduz-se na capacidade de reproduzir um comportamento observado [e] distingue-se de outros tipos de aprendizagem por assentar na imitação e, portanto, no facto de que sem ela tais comportamentos dificilmente seriam apreendidos. [A] teoria [que] nasceu com o psicólogo social Albert Bandura diz que não aprendemos exclusivamente pelos nossos mecanismos reflexos, nem pelas consequências que esperamos dos comportamentos. Em situações sociais, aprendemos especialmente através da imitação, observação e reprodução do comportamento dos outros, ou seja, grande parte das nossas aprendizagens efetuam-se através da observação dos modelos sociais existentes e com os quais contactamos. É possível aprender uma extensa gama de comportamentos sem que tenhamos de experimentá-los, bastando observá-los.” (APRENDIZAGEM social. In: INFOPÉDIA)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“O processo de aprendizagem está se tornando mais aberto e conectado. A aprendizagem social agora é vista como parte deste processo e não como um canal independente. As mídias sociais não só alteraram a relação entre as pessoas, como também entre empresas e consumidores, dando a todos nós uma voz pública que pode influenciar amigos, família, colegas de trabalho e conexões distantes (em quase qualquer lugar do mundo) com uma única mensagem. Esta revolução digital está longe de terminar. Assim, uma variedade de novos usos para a aprendizagem social certamente vai continuar a despontar.” (TENDÊNCIAS APRENDIZAGEM DIGITAL, 2016)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
APRENDIZAGEM social. In: INFOPÉDIA, dicionários. Porto: Porto Editora, 2003-2017. Disponível em: <https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$aprendizagem-social>. Acesso em: 25 ago. 2017.<br />
<br />
CONCEIÇÃO, C.V. '''A teoria da aprendizagem social'''. Disponível em: < http://knoow.net/ciencsociaishuman/psicologia/teoria-da-aprendizagem-social/ >. Acesso em: 25 ago. 2017. <br />
<br />
TENDÊNCIAS aprendizagem digital. In: CIATECH: experiência digital em educação. 2016. Disponível em: < http://ciatech.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Tendencias_2016_Aprendizagem_Social.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Aprendizagem_SocialAprendizagem Social2018-02-16T17:47:30Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Refere-se à possibilidade de a aprendizagem ocorrer pela observação, imitação ou reprodução do comportamento de outros indivíduos e das recompensas que eles recebem (experiência vicariante).<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] // [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Aprendizagem (com base na visão de Paulo Freire)]] // [[Conhecimento]] // [[Colaboração]] // [[Interação ou Interatividade?]] // [[Aprendizagem Ativa]] // [[Conectivismo]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>"A teoria da aprendizagem social ou teoria sociocognitiva, desenvolvida por Albert Bandura, postula que a aprendizagem pode ocorrer por meio de experiências vicariantes, isto é, através de experiências de observação do comportamento de outros indivíduos e das recompensas que estes recebem. A aprendizagem por observação centra-se na modelagem, que consiste na construção de uma representação mental do objecto de aprendizagem (o que se pretende aprender e como; e.g. aprender a cumprimentar alguém), integrando-o e agindo com base no modelo observado (e.g. outro significativo, como os pais, pares, colegas). São diversos os processos cognitivos que medeiam a modelagem e que fazem desta um processo complexo ao invés de uma imitação ou reprodução exacta do observado. [...] Assim, a aprendizagem ocorre tendo por base não só a influência de factores sociais e externos ao indivíduo, mas também de factores internos (cognitivos, emocionais) que, em conjunto, promovem a acção, mediada por processos de auto-regulação.” (CONCEIÇÃO, 2016)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A aprendizagem social traduz-se na capacidade de reproduzir um comportamento observado [e] distingue-se de outros tipos de aprendizagem por assentar na imitação e, portanto, no facto de que sem ela tais comportamentos dificilmente seriam apreendidos. [A] teoria [que] nasceu com o psicólogo social Albert Bandura diz que não aprendemos exclusivamente pelos nossos mecanismos reflexos, nem pelas consequências que esperamos dos comportamentos. Em situações sociais, aprendemos especialmente através da imitação, observação e reprodução do comportamento dos outros, ou seja, grande parte das nossas aprendizagens efetuam-se através da observação dos modelos sociais existentes e com os quais contactamos. É possível aprender uma extensa gama de comportamentos sem que tenhamos de experimentá-los, bastando observá-los.” (APRENDIZAGEM social. In: INFOPÉDIA)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“O processo de aprendizagem está se tornando mais aberto e conectado. A aprendizagem social agora é vista como parte deste processo e não como um canal independente. As mídias sociais não só alteraram a relação entre as pessoas, como também entre empresas e consumidores, dando a todos nós uma voz pública que pode influenciar amigos, família, colegas de trabalho e conexões distantes (em quase qualquer lugar do mundo) com uma única mensagem. Esta revolução digital está longe de terminar. Assim, uma variedade de novos usos para a aprendizagem social certamente vai continuar a despontar.” (TENDÊNCIAS APRENDIZAGEM DIGITAL, 2016)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
APRENDIZAGEM social. In: INFOPÉDIA, dicionários. Porto: Porto Editora, 2003-2017. Disponível em: <https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$aprendizagem-social>. Acesso em: 25 ago. 2017.<br />
<br />
CONCEIÇÃO, C.V. '''A teoria da aprendizagem social'''. Disponível em: < http://knoow.net/ciencsociaishuman/psicologia/teoria-da-aprendizagem-social/ >. Acesso em: 25 ago. 2017. <br />
<br />
TENDÊNCIAS aprendizagem digital. In: CIATECH: experiência digital em educação. 2016. Disponível em: < http://ciatech.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Tendencias_2016_Aprendizagem_Social.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Aprendizagem_AtivaAprendizagem Ativa2018-02-16T17:47:05Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Toda aprendizagem envolve uma prática social que acontece pela participação ativa em comunidades sociais e pela construção de identidades com essas comunidades. Os saberes em uma comunidade de prática (CoP) são produzidos e evidenciados através de formas compartilhadas de fazer e entender, as quais resultam de dinâmicas de negociação e envolvem a participação ativa e a reificação da prática.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] // [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Aprendizagem (com base na visão de Paulo Freire)]] // [[Conhecimento]] // [[Colaboração]] // [[Interação ou Interatividade?]] // [[Aprendizagem Social]] // [[Conectivismo]]<br />
<br />
==Referência==<br />
<BLOCKQUOTE>A aprendizagem realizada por meio da participação ativa e da colaboração é, segundo Lave e Wenger, um aspecto da prática social e envolve a pessoa inteira, implicando não somente uma relação com atividades específicas, mas uma relação com comunidades sociais, o que torna essa pessoa um participante pleno, um membro, um tipo de pessoa. Dessa forma, a aprendizagem implica tornar-se capaz de estar envolvido em novas atividades, de desempenhar novas tarefas e funções, de dominar novas noções. Para Lave e Wenger, a teoria da prática social possui ênfase na relação interdependente entre o agente e o mundo, a atividade, o sentido, a cognição, o ensino e a aprendizagem.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
ANTUNES, A. S. M. M. '''A mediação na formação de uma comunidade de ensino, aprendizagem e trabalho'''. 2008. 165 f. Dissertação (Mestrado em Lingüística) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2008.<br />
<br />
WENGER, E.; LAVE, J. '''Situated learning legitimate peripheral participation'''. New York: Cambridge University, 2003.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Aprendizagem_AtivaAprendizagem Ativa2018-02-16T17:45:24Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Toda aprendizagem envolve uma prática social que acontece pela participação ativa em comunidades sociais e pela construção de identidades com essas comunidades. Os saberes em uma comunidade de prática (CoP) são produzidos e evidenciados através de formas compartilhadas de fazer e entender, as quais resultam de dinâmicas de negociação e envolvem a participação ativa e a reificação da prática.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Aprendizagem (com base na visão de Paulo Freire)]] // [[Conhecimento]] // [[Colaboração]] // [[Interação ou Interatividade?]] // [[Aprendizagem Ativa]] // [[Aprendizagem Social]] // [[Conectivismo]]<br />
<br />
==Referência==<br />
<BLOCKQUOTE>A aprendizagem realizada por meio da participação ativa e da colaboração é, segundo Lave e Wenger, um aspecto da prática social e envolve a pessoa inteira, implicando não somente uma relação com atividades específicas, mas uma relação com comunidades sociais, o que torna essa pessoa um participante pleno, um membro, um tipo de pessoa. Dessa forma, a aprendizagem implica tornar-se capaz de estar envolvido em novas atividades, de desempenhar novas tarefas e funções, de dominar novas noções. Para Lave e Wenger, a teoria da prática social possui ênfase na relação interdependente entre o agente e o mundo, a atividade, o sentido, a cognição, o ensino e a aprendizagem.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
ANTUNES, A. S. M. M. '''A mediação na formação de uma comunidade de ensino, aprendizagem e trabalho'''. 2008. 165 f. Dissertação (Mestrado em Lingüística) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2008.<br />
<br />
WENGER, E.; LAVE, J. '''Situated learning legitimate peripheral participation'''. New York: Cambridge University, 2003.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Aprendizagem_(com_base_na_vis%C3%A3o_de_Paulo_Freire)Aprendizagem (com base na visão de Paulo Freire)2018-02-16T17:43:06Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
A aprendizagem é o processo de interpretação da realidade que ocorre a partir da interação e das ações dos sujeitos sobre os objetos do conhecimento. O ato de aprender envolve a construção e a reconstrução constante do objeto de conhecimento, num movimento que considera a experiência, a autonomia, a reflexão, o diálogo, a construção coletiva, a criatividade e a abertura ao novo.<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Aprendizagem Ativa]] // [[Aprendizagem Social]] // [[Conectivismo]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A concepção educacional freiriana rejeita que ensinar é transferir conhecimento e enfatiza que o educador deve criar as possibilidades para a produção e construção do conhecimento pelo próprio aprendiz. Neste caso, um sujeito ativo na sua própria educação; um indivíduo da construção e reconstrução do saber aprendido. E a interação entre educador e aprendiz se dá na relação dialética entre ensinar e aprender, na qual o educador, enquanto ensina, aprende e o aprendiz, enquanto aprende, ensina.” (KACHAR, 2010)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A aprendizagem não ocorre pela simples transmissão de algo que está fora. A aprendizagem é um fenômeno interpretativo da realidade e que requer o ato de construir e reconstruir a todo instante. A aprendizagem não pode ser comparada à reprodução da realidade ou à passividade; depende do desequilíbrio cognitivo que é encontrado nos processos de interação e das ações dos sujeitos sobre os objetos do conhecimento. O ato de aprender pede experiência, autonomia, reflexão, diálogo, construção coletiva, criatividade e abertura ao novo. Os adultos aprendem quando o assunto possui um valor imediato, uma utilidade para enfrentar problemas reais de sua vida pessoal e profissional. Os alunos aprendem por meio das trocas de informação e não somente recebendo informações. Em decorrência disso, a aprendizagem do adulto é centrada na aprendizagem e não no ensino, uma vez que o adulto determina o seu caminhar, ele é o agente de seu próprio saber e decide sobre o que aprender. Com o estudo da andragogia, a aprendizagem procede mais da participação em tarefas e das trocas de experiências entre os seus pares. A aprendizagem é uma construção coletiva e permanente, que clama por solidariedade, amorosidade e responsabilidade com o outro [Freire, 1996].” (TAVARES-SILVA, 2003)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
FREIRE, P. '''Pedagogia da autonomia''': saberes necessários à prática educativa. 35. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.<br />
<br />
KACHAR, V. '''Projeto Político Pedagógico''': educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: < http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODQ6UHJvamV0byBQb2xpdGljby1wZWRhZ29naWNvIEVhRC5wZGY=>. Acesso em: 4 ago. 2017.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento'''. 2003. 203 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.<br />
<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Intera%C3%A7%C3%A3o_ou_Interatividade%3FInteração ou Interatividade?2018-02-16T17:42:43Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
'''Interação''' é a ação (direta ou indireta, mediatizada) entre sujeitos. <br />
'''Interatividade''' é a ''capacidade potencial'' de meios e sujeitos agirem mutuamente, percebida na ação do sujeito sobre o meio e na recepção, como troca, de uma retroação do meio sobre ele.<br />
<br />
<br />
'''Veja também''': [[Conectivismo]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Interação''': Construções entre os sujeitos (exemplo, trocas na comunidade).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Interatividade''': Contato com as tecnologias atuais (exemplo, sujeito realizando um curso na modalidade ''broadcast'', '''sem interagir com os colegas''').</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Belloni (1999, p. 58) esclarece a diferença entre interação e interatividade, considerando que a interação é uma ação recíproca entre (CD-ROMs de consulta, hipertextos em geral, etc.) ou a atividade humana, do usuário, de agir sobre a máquina, e de receber, em troca, dois ou mais atores onde ocorre intersubjetividade, isto é, encontro de sujeitos, que pode ser direta ou indireta (mediatizada). Interatividade pode significar a potencialidade técnica oferecida por determinado meio uma 'retroação' da máquina sobre ele” (MOREIRA; GOMES; SOUZA, 2014).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A interatividade é uma característica relevante em uma mídia. Há dois tipos de interatividade: expositiva e interativa. A '''expositiva''' possui reduzida ou inexistente interatividade entre emissor e receptor e '''limita-se aos aspectos operacionais (televisão, DVD ''player'', livro, aula expositiva, hipertexto, etc.). A interativa''' possui abundante interatividade entre o emissor e receptor (jogo interativo, aula experimental, dinâmica de grupo, telefone, etc.). </BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>A interatividade na educação pode provocar:</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- aprendizagem''' ativa''' (objeto que induz ação produtiva no participante/aluno); exemplos: questionários, exercícios, simuladores e jogos;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- aprendizagem''' expositiva''' (objeto que é exposto ao participante/aluno); exemplos: imagens, textos, vídeos e documentos hipermídia; ou</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- aprendizagem''' mista''' (objeto que induz ações ativas e expositivas).</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Recursos utilizados pelo objeto (exercícios, simulação, questionário, diagrama, figura, gráfico, índice, slide, tabela, texto narrativo, exame, experimento, enunciado, autoavaliação, aula, etc.)” (TORI, 2017).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A interatividade em ações de aprendizagem: <br />
Existem algumas tentativas de classificação da interatividade em certo número de possibilidades:</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- sem interatividade:mídias contínuas como televisão, livro ou rádio, consumidos sem saltos ou retornos;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade linear: mídias lineares, como livro, DVD ou MP3, acessados de forma não linear;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade arborescente: interação por meio de escolhas hierarquicamente organizadas em uma árvore do opções;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade linguística: a interação se dá por meio de palavras-chave ou ''tags'';</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de criação: o usuário pode compor conteúdo;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de comando contínuo: manipulação direta e contínua do usuário, como nos ''games''.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>A interatividade dentro de um contexto de mídias digitais podem ser classificada como:</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade dos objetivos: interação com objetos virtuais por meio de cliques;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade linear: navegação por páginas sequenciais;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de suporte: mensagens de ajuda, manuais on-line, tutoriais e similares;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de atualização: a sequência de conteúdos depende das respostas do usuário;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de construção: o usuário só consegue terminar uma atividade se seguir uma sequência predefinida;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade refletida: o usuário pode visualizar, e refletir, sobre as respostas de outros usuários;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de simulação: o usuário interage com objetos ou sistemas simulados;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de ''hyperlinks'': navegação por meio de ''hyperlinks'';</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade contextual não imersiva: integração dos níveis anteriores;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade virtual: interação em mundos virtuais de realidade virtual” (TORI, 2010).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
BELLONI, M. L. '''Educação a distância'''. 2.ed. São Paulo: Autores Associados, 1999.<br />
<br />
MOREIRA, Simone de Paula Teodoro ; GOMES, Celso Augusto dos Santos; SOUZA, Wanderson Gomes de. Interação e interatividade: importância no processo da formação de professores na modalidade de educação a distância. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA; ENCONTRO DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, São Carlos, 2014. Disponível em: <http://www.siedenped2014.ead.ufscar.br/ojs/index.php/2014/article/viewFile/879/401>. Acesso em: 16 out. 2017.<br />
<br />
TORI, Romero. '''Educação sem distância''': as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Senac, 2010. <br />
<br />
______. '''Educação sem distância''': as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. 2.ed. São Paulo: Artesanato Educacional, 2017. Este conjunto de apêndices em formato digital, é parte do livro Educação sem distância, 2 .ed. Por esse motivo as numerações das páginas, figuras, e quadros seguem as do livro. Disponível em: <br />
<https://pt.slideshare.net/romerotori/tori-educao-sem-distncia>. Acesso em: 16 out. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Intera%C3%A7%C3%A3o_ou_Interatividade%3FInteração ou Interatividade?2018-02-16T17:42:31Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
'''Interação''' é a ação (direta ou indireta, mediatizada) entre sujeitos. <br />
'''Interatividade''' é a ''capacidade potencial'' de meios e sujeitos agirem mutuamente, percebida na ação do sujeito sobre o meio e na recepção, como troca, de uma retroação do meio sobre ele.<br />
<br />
'''Veja também''': [[Conectivismo]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Interação''': Construções entre os sujeitos (exemplo, trocas na comunidade).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Interatividade''': Contato com as tecnologias atuais (exemplo, sujeito realizando um curso na modalidade ''broadcast'', '''sem interagir com os colegas''').</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Belloni (1999, p. 58) esclarece a diferença entre interação e interatividade, considerando que a interação é uma ação recíproca entre (CD-ROMs de consulta, hipertextos em geral, etc.) ou a atividade humana, do usuário, de agir sobre a máquina, e de receber, em troca, dois ou mais atores onde ocorre intersubjetividade, isto é, encontro de sujeitos, que pode ser direta ou indireta (mediatizada). Interatividade pode significar a potencialidade técnica oferecida por determinado meio uma 'retroação' da máquina sobre ele” (MOREIRA; GOMES; SOUZA, 2014).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A interatividade é uma característica relevante em uma mídia. Há dois tipos de interatividade: expositiva e interativa. A '''expositiva''' possui reduzida ou inexistente interatividade entre emissor e receptor e '''limita-se aos aspectos operacionais (televisão, DVD ''player'', livro, aula expositiva, hipertexto, etc.). A interativa''' possui abundante interatividade entre o emissor e receptor (jogo interativo, aula experimental, dinâmica de grupo, telefone, etc.). </BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>A interatividade na educação pode provocar:</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- aprendizagem''' ativa''' (objeto que induz ação produtiva no participante/aluno); exemplos: questionários, exercícios, simuladores e jogos;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- aprendizagem''' expositiva''' (objeto que é exposto ao participante/aluno); exemplos: imagens, textos, vídeos e documentos hipermídia; ou</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- aprendizagem''' mista''' (objeto que induz ações ativas e expositivas).</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Recursos utilizados pelo objeto (exercícios, simulação, questionário, diagrama, figura, gráfico, índice, slide, tabela, texto narrativo, exame, experimento, enunciado, autoavaliação, aula, etc.)” (TORI, 2017).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A interatividade em ações de aprendizagem: <br />
Existem algumas tentativas de classificação da interatividade em certo número de possibilidades:</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- sem interatividade:mídias contínuas como televisão, livro ou rádio, consumidos sem saltos ou retornos;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade linear: mídias lineares, como livro, DVD ou MP3, acessados de forma não linear;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade arborescente: interação por meio de escolhas hierarquicamente organizadas em uma árvore do opções;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade linguística: a interação se dá por meio de palavras-chave ou ''tags'';</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de criação: o usuário pode compor conteúdo;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de comando contínuo: manipulação direta e contínua do usuário, como nos ''games''.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>A interatividade dentro de um contexto de mídias digitais podem ser classificada como:</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade dos objetivos: interação com objetos virtuais por meio de cliques;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade linear: navegação por páginas sequenciais;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de suporte: mensagens de ajuda, manuais on-line, tutoriais e similares;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de atualização: a sequência de conteúdos depende das respostas do usuário;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de construção: o usuário só consegue terminar uma atividade se seguir uma sequência predefinida;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade refletida: o usuário pode visualizar, e refletir, sobre as respostas de outros usuários;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de simulação: o usuário interage com objetos ou sistemas simulados;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade de ''hyperlinks'': navegação por meio de ''hyperlinks'';</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade contextual não imersiva: integração dos níveis anteriores;</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>- interatividade virtual: interação em mundos virtuais de realidade virtual” (TORI, 2010).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
BELLONI, M. L. '''Educação a distância'''. 2.ed. São Paulo: Autores Associados, 1999.<br />
<br />
MOREIRA, Simone de Paula Teodoro ; GOMES, Celso Augusto dos Santos; SOUZA, Wanderson Gomes de. Interação e interatividade: importância no processo da formação de professores na modalidade de educação a distância. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA; ENCONTRO DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, São Carlos, 2014. Disponível em: <http://www.siedenped2014.ead.ufscar.br/ojs/index.php/2014/article/viewFile/879/401>. Acesso em: 16 out. 2017.<br />
<br />
TORI, Romero. '''Educação sem distância''': as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Senac, 2010. <br />
<br />
______. '''Educação sem distância''': as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. 2.ed. São Paulo: Artesanato Educacional, 2017. Este conjunto de apêndices em formato digital, é parte do livro Educação sem distância, 2 .ed. Por esse motivo as numerações das páginas, figuras, e quadros seguem as do livro. Disponível em: <br />
<https://pt.slideshare.net/romerotori/tori-educao-sem-distncia>. Acesso em: 16 out. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Colabora%C3%A7%C3%A3oColaboração2018-02-16T17:41:48Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Interação de ajuda mútua ou unilateral entre indivíduos para a solução de propósitos comuns ou superpostos. Segundo Rubin (2009), “o êxito de uma colaboração depende da capacidade de um ou mais colaboradores para construir e manter as relações” que se estabelecem.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] // [[Suportes Pedagógicos de uma Comunidade]] // [[Conectivismo]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“O conceito de colaboração é menos complexo que cooperação. A colaboração está incluída na cooperação, mas o contrário não se aplica. Na colaboração, o indivíduo interage com o outro solicitando ajuda – mútua ou unilateral. A estrutura da aprendizagem colaborativa é mais flexível, requer menos planejamento e coordenação, e é facilmente adaptável a ambientes de aprendizagem para adultos. Já para existir cooperação deve haver interação, colaboração, mas também objetivos comuns, atividades e ações conjuntas e coordenadas” (TAVARES-SILVA, 2006).</BLOCKQUOTE> <br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A '''Collaboration''' is a purposeful relationship in which all parties strategically choose to cooperate in order to achieve shared or overlapping objectives. In Collaborative Leadership: Developing Effective Partnerships for Communities and Schools, Rubin explains ‘(b)ecause of its voluntary nature, the success of a collaboration depends on one or more collaborative leader's ability to build and maintain these relationships.’ Collaboration is very similar to, but more closely aligned than, cooperation. Most collaboration requires leadership, although the form of leadership can be social within a decentralized and egalitarian group. Teams that work collaboratively can obtain greater resources, recognition and reward when facing competition for finite resources” (Verbete COLLABORATION, Wikipedia).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
COLLABORATION. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: <https://en.m.wikipedia.org/wiki/Collaboration>. Acesso em: 24 jul. 2017.<br />
<br />
RUBIN, H.''' Collaborative leadership''': developing effective partnerships for communities and schools. [S.l.]: Corwin Press, 2009.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''A Educação baseada no paradigma da produção em massa, de servidores do Estado de São Paulo''', '''via cursos on-line''': a comunidade virtual de aprendizagem como recurso para valorizar e resgatar a capacidade de pensar, interagir e construir do aprendiz. 2006. 295 f. Tese (Doutorado em Educação - Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006. <br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/ConhecimentoConhecimento2018-02-16T17:41:28Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Segundo Piaget, o conhecimento é uma construção originada da interação do sujeito com o meio físico e o meio sociocultural.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Construtivismo (aplicado à aprendizagem)]] // [[Teoria da “Equilibração”]] // [[Conectivismo]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>Segundo Piaget e Vygotsky, o conhecimento resulta da articulação-desarticulação recursiva do sujeito com o seu meio.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>O conhecimento não procede apenas da experiência do mundo dos objetos nem é uma capacidade inata do sujeito. </BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Piaget desmistifica a ideia de que o conhecimento é dado pela herança genética (apriorismo) ou é fruto do meio físico ou social (empirismo), e cria a ideia de conhecimento-construção. O conhecimento é uma construção que exige a interação do sujeito com o meio físico e sociocultural.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Segundo Becker, a teoria construtivista é sustentada por três pilares: os conhecimentos são construídos; o aprendiz é o centro do processo de construção; e o ambiente de aprendizagem exerce papel determinante.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“ato ou faculdade do pensamento que permite a apreensão de um objeto, por meio de mecanismos cognitivos diversos e combináveis, como a intuição, a contemplação, a classificação, a analogia, a experimentação etc.” (HOUAISS, 2009)</BLOCKQUOTE> <br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Operação pela qual a mente humana procede à análise de um objeto, de uma realidade, e lhe define a natureza. [...] Conjunto de domínios em que se exerce a atividade de aprender; saber” [“''Opération par laquelle l'esprit humain procède à l'analyse d'un objet, d'une réalité et en définit la nature. [...] Ensemble des domaines où s'exerce l'activité d'apprendre ; savoir''”] (CONNAISSANCE. In: DICTIONNAIRE Larousse.)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
BECKER, F. (Org.). '''Aprendizagem & conhecimento escolar'''. Pelotas: Educat, 2002.<br />
<br />
CONNAISSANCE. In: DICTIONNAIRE Larousse. Disponível em: <http://www.larousse.fr/dictionnaires/francais/connaissance/18273#kvtbIKJkp2bKHuwU.99>. Acesso em: 4 ago. 2017.<br />
<br />
HOUAISS, A. Conhecimento. In:______. '''Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa'''. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.<br />
<br />
PIAGET, Jean. '''Seis estudos de psicologia'''. Tradução Maria Alice Magalhães D’Amorim e Paulo Sérgio Lima Silva. 24. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.<br />
<br />
PIAGET, Jean. '''Epistemologia genética'''. Tradução Álvares Cabral. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.<br />
<br />
VYGOTSKI, L. S.''' A formação social da mente''': o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Aprendizagem_(com_base_na_vis%C3%A3o_de_Paulo_Freire)Aprendizagem (com base na visão de Paulo Freire)2018-02-16T17:41:05Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
A aprendizagem é o processo de interpretação da realidade que ocorre a partir da interação e das ações dos sujeitos sobre os objetos do conhecimento. O ato de aprender envolve a construção e a reconstrução constante do objeto de conhecimento, num movimento que considera a experiência, a autonomia, a reflexão, o diálogo, a construção coletiva, a criatividade e a abertura ao novo.<br />
<br />
'''Ver também:''' [[Aprendizagem Ativa]] // [[Aprendizagem Social]] // [[Conectivismo]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A concepção educacional freiriana rejeita que ensinar é transferir conhecimento e enfatiza que o educador deve criar as possibilidades para a produção e construção do conhecimento pelo próprio aprendiz. Neste caso, um sujeito ativo na sua própria educação; um indivíduo da construção e reconstrução do saber aprendido. E a interação entre educador e aprendiz se dá na relação dialética entre ensinar e aprender, na qual o educador, enquanto ensina, aprende e o aprendiz, enquanto aprende, ensina.” (KACHAR, 2010)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A aprendizagem não ocorre pela simples transmissão de algo que está fora. A aprendizagem é um fenômeno interpretativo da realidade e que requer o ato de construir e reconstruir a todo instante. A aprendizagem não pode ser comparada à reprodução da realidade ou à passividade; depende do desequilíbrio cognitivo que é encontrado nos processos de interação e das ações dos sujeitos sobre os objetos do conhecimento. O ato de aprender pede experiência, autonomia, reflexão, diálogo, construção coletiva, criatividade e abertura ao novo. Os adultos aprendem quando o assunto possui um valor imediato, uma utilidade para enfrentar problemas reais de sua vida pessoal e profissional. Os alunos aprendem por meio das trocas de informação e não somente recebendo informações. Em decorrência disso, a aprendizagem do adulto é centrada na aprendizagem e não no ensino, uma vez que o adulto determina o seu caminhar, ele é o agente de seu próprio saber e decide sobre o que aprender. Com o estudo da andragogia, a aprendizagem procede mais da participação em tarefas e das trocas de experiências entre os seus pares. A aprendizagem é uma construção coletiva e permanente, que clama por solidariedade, amorosidade e responsabilidade com o outro [Freire, 1996].” (TAVARES-SILVA, 2003)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
FREIRE, P. '''Pedagogia da autonomia''': saberes necessários à prática educativa. 35. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.<br />
<br />
KACHAR, V. '''Projeto Político Pedagógico''': educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: < http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODQ6UHJvamV0byBQb2xpdGljby1wZWRhZ29naWNvIEVhRC5wZGY=>. Acesso em: 4 ago. 2017.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento'''. 2003. 203 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.<br />
<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Educa%C3%A7%C3%A3o_a_Dist%C3%A2ncia_ou_Ensino_a_Dist%C3%A2ncia%3FEducação a Distância ou Ensino a Distância?2018-02-16T17:39:41Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
O conceito de '''educação''' refere-se à prática educativa e ao processo de ensino-aprendizagem que leva o aprendiz a aprender a aprender, a pensar, criar, inovar, construir conhecimentos, participar ativamente do próprio crescimento. <br />
<br />
O conceito de '''ensino''' está mais associado às atividades de instrução, transmissão de informações, adestramento e treinamento.<br />
<br />
<br />
<br />
'''Veja também''': [[Conectivismo]] // [[Moodle]] // [[TelEduc]] // [[Massive Open Online Course (MOOC)]] // [[Recursos Educacionais Abertos]] // [[Abordagem “Broadcast” da Educação a Distância]] // [[Abordagem “Construcionismo Contextualizado” (“Estar junto virtual”)]] // [[Abordagem “Virtualização da Escola Tradicional”]] // [[Videoaula]] // [[Videoconferência]] // [[Ensino de Aplicação]] // [[Orientação Metodológica]] // [[Andragogia]] // [[Estilo de Aprendizagem ou Estratégias de Aprendizagem]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Educação''': O conceito de “educação” refere-se à prática educativa e ao processo de ensino-aprendizagem que leva o aprendiz a aprender a aprender, a saber pensar, a criar, a inovar, a construir conhecimentos, a participar ativamente de seu próprio crescimento. Há situações e objetivos que se esgotariam no ensino, mas a proposta mais abrangente e fundamental está, por certo, na educação (LANDIM, 1997).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Ensino''': O conceito de “ensino” está mais associado às atividades de instrução, transmissão de informações, adestramento e treinamento. Ensinar tem sua origem no latim, ''ensignare'', que significa "colocar signos' e, portanto, pode ser compreendido como o ato de "depositar informação" no aprendiz – é a educação bancária, criticada por Freire (1970). Segundo esta concepção, o professor ensina quando passa a informação para o aluno e esse aprende porque memoriza e reproduz, fielmente, essa informação. Aprender está diretamente vinculado à memorização e à reprodução da informação.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
FREIRE, Paulo. '''Pedagogia do oprimido'''. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.<br />
<br />
LANDIM, C. M. das M. P. F. '''Educação à distância''': algumas considerações. Rio de Janeiro: Autores Associados, 1997.<br />
<br />
VALENTE, J. A. '''Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador'''. Este texto faz parte da Biblioteca do curso Gestão Escolar e Tecnologias. Disponivel em: <http://files.atividadesvalentim.webnode.com/200000044-bbc25bcbb3/VALENTE_2005.pdf>. Acesso em: 1 ago. 2017.<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S.; TAVARES-SILVA, T. '''Dinâmica de uma comunidade virtual de aprendizagem'''. São Paulo: Fundap, 2003. <br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/ConectivismoConectivismo2018-02-16T17:39:14Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Teoria da aprendizagem que se baseia na premissa de que “o conhecimento se distribui através de uma rede de conexões; portanto, a aprendizagem consiste na capacidade de construir e atravessar essas redes” (DOWNES, 2007).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Aprendizagem (com base na visão de Paulo Freire)]] // [[Conhecimento]] // [[Colaboração]] // [[Interação ou Interatividade?]]<br />
<br />
==Referência==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“'''Conectivismo''' é uma teoria de aprendizagem utilizada em ciência da computação que se baseia na premissa de que o conhecimento existe no mundo (ao contrário do que rezam outras Teorias da Aprendizagem que afirmam que simplesmente existe na cabeça de um indivíduo). [...] Foi apelidado de ‘uma teoria de aprendizagem para a era digital’, devido a como ela tem sido utilizada para explicar o efeito que a tecnologia teve sobre a forma como as pessoas vivem, como elas se comunicam, e como elas aprendem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] O Conectivismo entende a aprendizagem como o processo de criação de conexões e a ampliação ou o aumento da complexidade da rede (nesta rede nem todas as conexões possuem a mesma força).</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] Numa sociedade em rede, onde o conhecimento é abundante e a quantidade de informação cresce exponencialmente, a capacidade de sintetizar e reconhecer conexões e padrões é uma competência valiosa.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] A metáfora da rede reconhece a noção de ‘saber-onde’ (a compreensão de onde encontrar o conhecimento quando é necessário) para complementar as de ‘saber-como’ e ‘saber-o quê’, que conformam os pilares de muitas teorias de aprendizagem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>A Teoria do Conectivismo foi desenvolvida por George Siemens e Stephen Downes” (CONECTIVISMO. In: Wikipedia)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
CONECTIVISMO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: <pt.wikipedia.org/wiki/Conectivismo>. Acesso em: 8 ago. 2017.<br />
<br />
DOWNES, S. '''What connectivism.''' Disponível em: < http://halfanhour.blogspot.com.br/2007/02/what-connectivism-is.html>. Acesso em: 8 ago. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/ConectivismoConectivismo2018-02-16T17:38:02Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Teoria da aprendizagem que se baseia na premissa de que “o conhecimento se distribui através de uma rede de conexões; portanto, a aprendizagem consiste na capacidade de construir e atravessar essas redes” (DOWNES, 2007).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Aprendizagem (com base na visão de Paulo Freire)]] // [[Conhecimento]] // [[Colaboração]] // [[Interação ou Interatividade]]<br />
<br />
==Referência==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“'''Conectivismo''' é uma teoria de aprendizagem utilizada em ciência da computação que se baseia na premissa de que o conhecimento existe no mundo (ao contrário do que rezam outras Teorias da Aprendizagem que afirmam que simplesmente existe na cabeça de um indivíduo). [...] Foi apelidado de ‘uma teoria de aprendizagem para a era digital’, devido a como ela tem sido utilizada para explicar o efeito que a tecnologia teve sobre a forma como as pessoas vivem, como elas se comunicam, e como elas aprendem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] O Conectivismo entende a aprendizagem como o processo de criação de conexões e a ampliação ou o aumento da complexidade da rede (nesta rede nem todas as conexões possuem a mesma força).</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] Numa sociedade em rede, onde o conhecimento é abundante e a quantidade de informação cresce exponencialmente, a capacidade de sintetizar e reconhecer conexões e padrões é uma competência valiosa.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] A metáfora da rede reconhece a noção de ‘saber-onde’ (a compreensão de onde encontrar o conhecimento quando é necessário) para complementar as de ‘saber-como’ e ‘saber-o quê’, que conformam os pilares de muitas teorias de aprendizagem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>A Teoria do Conectivismo foi desenvolvida por George Siemens e Stephen Downes” (CONECTIVISMO. In: Wikipedia)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
CONECTIVISMO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: <pt.wikipedia.org/wiki/Conectivismo>. Acesso em: 8 ago. 2017.<br />
<br />
DOWNES, S. '''What connectivism.''' Disponível em: < http://halfanhour.blogspot.com.br/2007/02/what-connectivism-is.html>. Acesso em: 8 ago. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Pedagogia_por_ObjetivosPedagogia por Objetivos2018-02-16T16:22:37Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Conjunto de princípios metodológicos e de técnicas pedagógicas que buscam definir e organizar um rol de informações e experiências consideradas adequadas para que os aprendizes alcancem determinados objetivos propostos.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Ensino de Aplicação]] // [[Orientação Metodológica]] // [[Andragogia]] // [[Estilo de Aprendizagem ou Estratégias de Aprendizagem]] // [[Avaliação da Aprendizagem]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>Contrapõe-se ao modelo “conteudista”, mas tem alicerce no modelo industrial taylorista e na psicologia comportamental (“ênfase nas interações entre as emoções, pensamentos, comportamento e estados fisiológicos”). </BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Cabe aos professores definir e organizar as informações e experiências adequadas para que os aprendizes alcancem os objetivos propostos. </BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Cabe também ao professor medir (avaliar), com precisão, o alcance de cada aprendiz. Nesse caso, a avaliação foca na mensuração de comportamentos previamente esperados pelos objetivos.</BLOCKQUOTE> <br />
<BLOCKQUOTE>A proposição de uma resposta correta (objetivo previamente esperado) subtrai da educação a sua riqueza, sua complexidade e diversidade de pensamentos, ações, comportamentos. Todas as ações, fora do previsto, são consideradas erro e, portanto, sem valor de aprendizagem.</BLOCKQUOTE> <br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Atualmente, verificamos a reedição da Pedagogia por Objetivos por meio de diversas políticas de avaliação impostas pelos Estados nos quais o modelo neoliberal predomina.'''</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A multiplicidade é inevitável numa sociedade pluralista; (...) perseguir a objetividade é uma forma dissimulada de autoritarismo e arbitrariedade” (SACRISTÁN, 1997, p.92).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
CUPOLILLO, A. V. Avaliação da aprendizagem escolar e o pensamento de Paulo Freire: algumas aproximações. '''Práxis Educativa''', Ponta Grossa, PR, v.2, n.1, 2007. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/304>. Acesso em: 24 jul. 2017.<br />
<br />
SACRISTÁN, J. G. '''La pedagogia por objetivos''': obsesión por la eficiencia. Madrid: Morata, 1997.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Estilo_de_Aprendizagem_ou_Estrat%C3%A9gias_de_AprendizagemEstilo de Aprendizagem ou Estratégias de Aprendizagem2018-02-16T16:22:23Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Estilo de Aprendizagem e/ou Estratégias de Aprendizagem dizem respeito às preferências ou aos procedimentos adotados tendo em vista tornar a aprendizagem bem-sucedida. Nesse sentido, o '''estilo''' tendo a ver com as escolhas individuais para facilitar o processo de aprendizagem; e as '''estratégias''' estando relacionadas aos procedimentos e às diferentes formas de organizar as situações de aprendizagem.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Ensino de Aplicação]] // [[Orientação Metodológica]] // [[Andragogia]] // [[Pedagogia por Objetivos]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''"Estilos de aprendizagem''' são as preferências do estudante referentes aos aspectos contextuais e às maneiras de estudar. Compreendem a preferência dos indivíduos por determinadas estratégias de aprendizagem e por aspectos do contexto em que esta ocorre. Eis exemplos de estilos de aprendizagem: nível de ruído e temperatura do ambiente ao estudar, horário de preferência de estudo, forma de estudo (individual, em grupo), maneira de adquirir e processar as informações (pedir ajuda a colegas, consultar o material).</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>'''Estratégias de aprendizagem''' são procedimentos utilizados pelos indivíduos para tornar a aprendizagem bem-sucedida. As estratégias variam mais do que os estilos, já que podem ter a influência das preferências mais gerais do indivíduo. Além disso, os autores dizem que as estratégias podem ser modificadas em treinamento com o intuito de aumentar a efetividade da aprendizagem em uma atividade ou ambiente específico. Isso significa dizer que não existem estratégias melhores, mas sim estratégias mais adequadas ao tipo de atividade a ser aprendida” (BORGES-ANDRADE; ABBAD; MOURÃO, 2006)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Os autores também reforçam a necessidade de entendermos a diferença entre '''estilo''', '''habilidade''' e '''estratégia'''. Todos estes termos estão intimamente relacionados ao desempenho em uma determinada tarefa. O desempenho melhora na medida em que a habilidade aumenta, enquanto que o estilo pode ter um impacto positivo ou negativo dependendo da natureza do conteúdo e da tarefa, podendo o impacto ser contornado com o uso de estratégias que cumprem um papel de adequação entre as variáveis conflitantes. Acreditam que a consciência dos nossos próprios estilos melhora nosso desempenho nos mais variados contextos, não só no educacional” (CAVELLUCCI, 2003, p.8).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Preferência de aprendizagem''': Diz respeito a uma abordagem individual para aprender; alguns preferem aprender por meio da interação com os seus pares, outros têm uma abordagem mais introspectiva e individual. As preferências de aprendizagem variam ao longo da vida, conforme desafios, situações de aprendizagem, experiências, etc. Um curso on-line deve oferecer diferentes formas ao apresentar as informações, visando às preferências individuais, a fim de potencializar a aprendizagem. Ademais, a oferta de várias abordagens permitirá que o participante desenvolva outras habilidades (preferências) ao lidar com diferentes estratégias de aprendizagem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>'''Estratégias de aprendizagem''': São as diferentes formas de organização das situações de aprendizagem e que têm como objetivos: (1) contornar as dificuldades; (2) amenizar as incompatibilidades entre a forma como as informações são apresentadas e as preferências individuais; e (3) potencializar a aprendizagem. Quanto mais estratégias o participante desenvolver, maior será sua chance de aprender com as diferentes situações, ao longo da vida (retirado de CAVELLUCCI, 2003).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“[...] estilo tem a ver com preferência, com escolhas individuais que facilitam o processo de aquisição e retenção do que for ensinado. As pessoas ‘elegem’ algumas estratégias cognitivas que as ajudam a dar sentido à nova informação. Mattar (2010, p. 3) diz que: ‘Um estilo de aprendizagem representa a maneira como cada pessoa processa, absorve e retém informações’. [...] Amaral e Melaré (2008, p. 90) chamam a atenção: ‘Dentre os aspectos de importância para a compreensão da teoria, ressalta-se que estilos de aprendizagem não são a mesma coisa que estilos cognitivos nem tampouco o mesmo que inteligências múltiplas. São teorias e conceitos diferentes que se relacionam’. [...] Para Honey e Mumford (1992): ‘Um estilo de aprendizagem é uma descrição das atitudes e comportamentos que determinam a forma preferida de aprendizagem individual’.” (SILVA, 2011).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
BORGES-ANDRADE, J. E.; ABBAD, G. da S.; MOURÃO, L. (Colab.) '''Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho''': fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006. <br />
<br />
CAVELLUCCI, L. C. B. '''Estilos de aprendizagem: em busca das diferenças individuais'''. Disponível em: <http://www.iar.unicamp.br/disciplinas/am540_2003/lia/estilos_de_aprendizagem.pdf>. Acesso em: 3 ago. 2017.<br />
<br />
HONEY, P.; MUMFORD, A. '''The manual of learning styles'''. Maidenhead, Berkshire: P. Honey, Ardingly House, 1992.<br />
<br />
MATTAR, João. '''Games em educação''': como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.<br />
<br />
MELARÉ, D.; ALONSO, C.; AMARAL, S. Estilo de uso do espaço virtual. '''Revista de Estilos de Aprendizagem''', n.1, v.1, 2008. Disponível em: <http://www.uned.es/revistaestilosdeaprendizaje/numero_1/lsr_1_abril_2008.pdf>. Acesso em: 11 maio 2009.<br />
<br />
SILVA, Andrea C. 2011. '''Reconhecendo estilos de aprendizagem em mundos virtuais 3D como subsídio para design educacional'''. Dissertação (Mestrado em Design) - Centro Universitário SENAC, São Paulo, 2011.<br />
<br />
ZERBINI, Thaís; ABBAD, Gardênia. Impacto de treinamento no trabalho via internet. '''RAE electron.''', São Paulo, v.4 n.2, jul./dez. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-56482005000200001>. Acesso em: 22 set. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Orienta%C3%A7%C3%A3o_Metodol%C3%B3gicaOrientação Metodológica2018-02-16T16:22:09Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Conjunto de focos e estratégias relacionados ao processo de ensino-aprendizagem utilizados para mapear e orientar a prática educativa, a fim de que sejam alcançados os objetivos educacionais previamente enunciados.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Ensino de Aplicação]] // [[Andragogia]] // [[Estilo de Aprendizagem ou Estratégias de Aprendizagem]] // [[Pedagogia por Objetivos]] // [[Avaliação da Aprendizagem]] // [[Coordenador de Projeto Pedagógico]] // [[Projeto Pedagógico]] <br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Foca na andragogia (adultos atuantes na administração pública) e no mapeamento das necessidades, das características, do perfil do público-alvo, dos objetivos, e currículos necessários. Esse mapeamento cria condições para que o participante assuma cargos de gestão no setor público (planejar, decidir, dirigir e executar programas)” (FARIA, 1983, ''apud'' KACHAR, 2010).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“As orientações metodológicas de formação [...] procuram atender às características e necessidades do público participante: todos adultos, atuando no serviço da administração pública, de acordo com os níveis de complexidade do exercício profissional” (KACHAR, 2010).</BLOCKQUOTE> <br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
FARIA, R. M. B. Uma proposta de ensino de aplicação: a análise de políticas sociais na formação de administradores públicos. '''Cadernos Fundap''', São Paulo, ano 3, n.6, p.4-13, 1983.<br />
<br />
KACHAR, V. '''Projeto Político Pedagógico''': educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: <http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODQ6UHJvamV0byBQb2xpdGljby1wZWRhZ29naWNvIEVhRC5wZGY=>. Acesso em: 4 ago. 2017.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Ensino_de_Aplica%C3%A7%C3%A3oEnsino de Aplicação2018-02-16T16:21:56Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Abordagem que enfatiza a reflexão sobre questões da realidade profissional, ao incorporar a experiência profissional e os conhecimentos acumulados pelo participante à situação de ensino e aprendizagem, instigando-o a se tornar ator e agente da sua formação e de processos sociais, tendo em vista a melhoria da organização em que atua.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Orientação Metodológica]] // [[Andragogia]] // [[Estilo de Aprendizagem ou Estratégias de Aprendizagem]] // [[Pedagogia por Objetivos]] <br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“[Ensino de Aplicação] Nesta abordagem, de influência da escola francesa, o conhecimento e a experiência profissional do participante são incorporados à situação de ensino e aprendizagem, dando ênfase a um processo ativo de reflexão sobre questões da realidade profissional, instigando-o a ser ator e agente da sua formação e de processos sociais na melhoria da organização pública.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>O ‘Ensino de Aplicação’ [...] parte da premissa de que a formação do adulto que atua na gestão do serviço público demanda uma circunstância específica para observar, analisar e refletir dentro de uma nova ótica a realidade vivida na dinâmica profissional do serviço público (FARIA, 1983). A partir deste contexto de aprendizagem significativa, é possível a construção de conceitos inovadores, gerando a transformação de comportamentos e atitudes no aprimoramento das competências e dos serviços.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Com esse enfoque, são feitas atualizações e adequações permanentes nos conteúdos programáticos da formação. O conteúdo e a forma estão integrados, isto é, a estrutura curricular é articulada aos processos de ensino e aprendizagem” (KACHAR, 2010).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
FARIA, R. M. B. Uma proposta de ensino de aplicação: a análise de políticas sociais na formação de administradores públicos. '''Cadernos Funda'''p, São Paulo, ano 3, n.6, p.4-13, 1983.<br />
<br />
KACHAR, V. '''Projeto Político Pedagógico''': educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: < http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODQ6UHJvamV0byBQb2xpdGljby1wZWRhZ29naWNvIEVhRC5wZGY=>. Acesso em: 4 ago. 2017.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Ensino_de_Aplica%C3%A7%C3%A3oEnsino de Aplicação2018-02-16T16:21:49Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Abordagem que enfatiza a reflexão sobre questões da realidade profissional, ao incorporar a experiência profissional e os conhecimentos acumulados pelo participante à situação de ensino e aprendizagem, instigando-o a se tornar ator e agente da sua formação e de processos sociais, tendo em vista a melhoria da organização em que atua.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Orientação Metodológica]] // [[Andragogia]] // [[Estilo de Aprendizagem ou Estratégias de Aprendizagem]] // [[Pedagogia por Objetivos]] <br />
<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“[Ensino de Aplicação] Nesta abordagem, de influência da escola francesa, o conhecimento e a experiência profissional do participante são incorporados à situação de ensino e aprendizagem, dando ênfase a um processo ativo de reflexão sobre questões da realidade profissional, instigando-o a ser ator e agente da sua formação e de processos sociais na melhoria da organização pública.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>O ‘Ensino de Aplicação’ [...] parte da premissa de que a formação do adulto que atua na gestão do serviço público demanda uma circunstância específica para observar, analisar e refletir dentro de uma nova ótica a realidade vivida na dinâmica profissional do serviço público (FARIA, 1983). A partir deste contexto de aprendizagem significativa, é possível a construção de conceitos inovadores, gerando a transformação de comportamentos e atitudes no aprimoramento das competências e dos serviços.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Com esse enfoque, são feitas atualizações e adequações permanentes nos conteúdos programáticos da formação. O conteúdo e a forma estão integrados, isto é, a estrutura curricular é articulada aos processos de ensino e aprendizagem” (KACHAR, 2010).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
FARIA, R. M. B. Uma proposta de ensino de aplicação: a análise de políticas sociais na formação de administradores públicos. '''Cadernos Funda'''p, São Paulo, ano 3, n.6, p.4-13, 1983.<br />
<br />
KACHAR, V. '''Projeto Político Pedagógico''': educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: < http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODQ6UHJvamV0byBQb2xpdGljby1wZWRhZ29naWNvIEVhRC5wZGY=>. Acesso em: 4 ago. 2017.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/ConectivismoConectivismo2018-02-16T16:21:18Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Teoria da aprendizagem que se baseia na premissa de que “o conhecimento se distribui através de uma rede de conexões; portanto, a aprendizagem consiste na capacidade de construir e atravessar essas redes” (DOWNES, 2007).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Fóruns: de Discussão, Informais, Pedagógicos e Técnico]] // <br />
<br />
==Referência==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“'''Conectivismo''' é uma teoria de aprendizagem utilizada em ciência da computação que se baseia na premissa de que o conhecimento existe no mundo (ao contrário do que rezam outras Teorias da Aprendizagem que afirmam que simplesmente existe na cabeça de um indivíduo). [...] Foi apelidado de ‘uma teoria de aprendizagem para a era digital’, devido a como ela tem sido utilizada para explicar o efeito que a tecnologia teve sobre a forma como as pessoas vivem, como elas se comunicam, e como elas aprendem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] O Conectivismo entende a aprendizagem como o processo de criação de conexões e a ampliação ou o aumento da complexidade da rede (nesta rede nem todas as conexões possuem a mesma força).</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] Numa sociedade em rede, onde o conhecimento é abundante e a quantidade de informação cresce exponencialmente, a capacidade de sintetizar e reconhecer conexões e padrões é uma competência valiosa.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>[...] A metáfora da rede reconhece a noção de ‘saber-onde’ (a compreensão de onde encontrar o conhecimento quando é necessário) para complementar as de ‘saber-como’ e ‘saber-o quê’, que conformam os pilares de muitas teorias de aprendizagem.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>A Teoria do Conectivismo foi desenvolvida por George Siemens e Stephen Downes” (CONECTIVISMO. In: Wikipedia)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
CONECTIVISMO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: <pt.wikipedia.org/wiki/Conectivismo>. Acesso em: 8 ago. 2017.<br />
<br />
DOWNES, S. '''What connectivism.''' Disponível em: < http://halfanhour.blogspot.com.br/2007/02/what-connectivism-is.html>. Acesso em: 8 ago. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Participante_da_CVA_(Comunidades_Virtuais_de_Aprendizagem)Participante da CVA (Comunidades Virtuais de Aprendizagem)2018-02-16T16:18:57Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Diferentemente da clássica relação professor-aluno, os participantes das CVA estabelecem entre si outra forma de comunicação, com ênfase na interação participante-participante. <br />
<br />
Essa mudança de atitude deve levar o participante a se tornar um agente de busca e construção do conhecimento, o coautor de seu aprendizado pessoal e profissional.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] // [[Suportes Pedagógicos de uma Comunidade]] // [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Opções de visualização]] // [[Estrutura dos Módulos de Curso On-line: “casca de cebola”]] // [[Fóruns: de Discussão, Informais, Pedagógicos e Técnico]] // [[Ambiente Telemático]] // [[Moodle]] // [[TelEduc]] // [[Massive Open Online Course (MOOC)]] // [[Recursos Educacionais Abertos]] <br />
<br />
==Referência==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>Responsáveis pelo surgimento de um novo tipo de relação, muito diferente da clássica relação professor-aluno. Essa relação representa uma outra forma de comunicação e enfatiza a interação participante-participante. Os participantes devem entender que os mediadores serão facilitadores do processo de ensino e aprendizagem e não "entregadores" da informação. Na interação, há uma divisão de responsabilidade, bem como posição de igualdade entre mediadores e participantes. O participante deve modificar sua atitude para vir a ser um agente de busca e construção do conhecimento, tornando-se co-autor de seu aprendizado pessoal e profissional.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fonte==<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S .; TAVARES-SILVA, T. '''Dinâmica de uma comunidade virtual de aprendizagem'''. São Paulo: Fundap, 2003. <br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Comunidade_Virtual_de_Aprendizagem_e/ou_de_Pr%C3%A1tica:_Unidades_de_Comunica%C3%A7%C3%A3oComunidade Virtual de Aprendizagem e/ou de Prática: Unidades de Comunicação2018-02-16T16:17:48Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
As unidades de comunicação da [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] são: '''fóruns''', '''temas''' e '''mensagens'''.<br />
<br />
'''Fórum''' é um espaço no qual mediadores e/ou especialistas de uma área específica propõem temas para discussão. A comunidade não cria o fórum, podendo, no entanto, sugerir sua criação (ZAHED-COELHO; TAVARES-SILVA, 2003). Corresponde ao primeiro nível de distribuição dos assuntos e, em um curso da Egap, representa cada módulo do curso ou, então, engloba vários módulos do curso, quando os assuntos dos módulos são semelhantes.<br />
<br />
'''Tema''' corresponde ao segundo nível de interação; oferece uma especificação sobre os assuntos de cada fórum. Os participantes da comunidade não poderão criar temas, mas poderão propor a criação aos mediadores.<br />
<br />
'''Mensagem''' é todo texto enviado pelo usuário como participante da discussão de um tema (alunos e mediadores). As mensagens representam o nível de interação direta entre os participantes da comunidade; ou seja, consistem em um assunto gerado pelos mediadores (ou participantes) da comunidade a partir de um fórum proposto.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] // [[Fóruns: de Discussão, Informais, Pedagógicos e Técnico]] // [[Comunidade de Investigação (Community of Inquiry)]] // [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Opções de visualização]] // [[Estrutura dos Módulos de Curso On-line: “casca de cebola”]] // [[Fóruns: de Discussão, Informais, Pedagógicos e Técnico]] // [[Ambiente Telemático]] // [[Moodle]] // [[TelEduc]] // [[Massive Open Online Course (MOOC)]] // [[Recursos Educacionais Abertos]] <br />
<br />
==Referência==<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S.; TAVARES-SILVA, T. '''Dinâmica de uma comunidade virtual de aprendizagem'''. São Paulo: Fundap, 2003.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Comunidade_Virtual_de_Aprendizagem_e/ou_Comunidade_Virtual_de_Pr%C3%A1ticaComunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática2018-02-16T16:16:37Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Grupos de pessoas que interagem ''on-line'' para compartilhar experiências e informações, de forma colaborativa, com o objetivo de desenvolver boas práticas e novas soluções para determinados problemas e, assim, construir o conhecimento. Seus membros são ligados por interesses comuns, por um sistema de valores e um código de moral que lhes proporcionam um senso de identidade e de pertencimento.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou de Prática: Unidades de Comunicação]] // [[Participante da CVA (Comunidades Virtuais de Aprendizagem)]] // [[Suportes Pedagógicos de uma Comunidade]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Opções de visualização]] // [[Estrutura dos Módulos de Curso On-line: “casca de cebola”]] // [[Fóruns: de Discussão, Informais, Pedagógicos e Técnico]] // [[Ambiente Telemático]] // [[Moodle]] // [[TelEduc]] // [[Massive Open Online Course (MOOC)]] // [[Recursos Educacionais Abertos]] <br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Comunidades e suas características''' (por Wenger): “As Comunidades possuem um sistema de valores e um código de moral que proporcionam aos seus membros um senso de identidade e de pertencimento; formadas por pessoas ligadas por uma ''expertise'' e interesses comuns; compartilham experiências, informações e trabalham de maneira criativa, objetivando desenvolver boas práticas e novas soluções para determinados problemas. Esses grupos de pessoas possuem responsabilidades no processo, têm interesses no aprendizado gerado e, fundamentalmente, na aplicação prática desse aprendizado.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>A Comunidade possui as seguintes características: empreendimento comum, envolvimento mútuo, repertório compartilhado. e só existe quando possui um grupo de pessoas engajadas em concretizar um empreendimento comum (ação).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>Para que uma comunidade possa surgir e fluir, é imprescindível haver participação responsável de seus membros, benefícios claros para os seus participantes, interesse de todos no conteúdo proposto e uma vontade de aprender mutuamente. Nesse caso, é fundamental estabelecer um clima de confiança entre os seus membros para que floresçam as trocas de informações e experiências. </BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>Nas comunidades, é fundamental a presença de mediadores, os quais criam circunstâncias para uma boa interface de comunicação e interação e, com isso, podem evitar a evasão dos seus participante.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>A espontaneidade pode ''não'' ser o meio eficiente para gerar conhecimento, mas, com o auxílio adequado de mediadores, poderemos trabalhar melhor a informação e, com esse recurso, obter qualidade e quantidade de conhecimento.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>Uma comunidade possui as seguintes características: '''domínio de conhecimento''' (os participantes têm um empreendimento comum; isso os mantém juntos); '''participação''' (os participantes compartilham informações e experiências na busca de alcançarem o empreendimento comum); '''e prática''' (uma comunidade não é somente uma comunidade de interesses; é imprescindível que seus membros desenvolvam um empreendimento comum, por meio de um repertório compartilhado de recursos, experiências, informações, ferramentas. etc.). A prática nessas comunidades é um processo interacional, isto é, seus participantes realizam tarefas conjuntas e aprendem mutuamente por meio do compartilhamento de informações, experiências, habilidades e competências.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>As comunidades possuem diferentes níveis de participação e, dependendo do envolvimento de cada participante, apresentam diferentes níveis de aprendizagem. Dependendo do nível de pertencimento (participação), os seguintes grupos: '''grupo nuclear''' (pequeno grupo que tem como tônica a paixão pelo que faz e, consequentemente, possui um grande envolvimento); '''grupo com adesão completa''' (grupo que é reconhecido pela comunidade, em virtude de suas contribuições e envolvimentos, e que define o andar da comunidade); '''grupo com participação periférica''' (grupo que pertence à comunidade, mas que tem menor envolvimento; em algumas vezes, seus membros são novatos ou, então, não têm envolvimento com a prática).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>As comunidades têm como características recorrer ao trabalho do ''broker'', que pode ser um indivíduo que tem pluri pertencimento e, em decorrência disso, faz conexões com outras comunidades de prática, objetivando trazer novas possibilidades e oportunidades para os propósitos de determinado grupo. O papel do ''broker'' é complexo e extremamente saudável para uma comunidade, uma vez que envolve a cooperação, a coordenação, a tradução e a conexão das várias contribuições, e promove a construção de novos saberes. Assim, ao acessar uma comunidade, o ''broker'' ‘oxigena’ as interações, pois, por meio de sua condição de pluri pertencimento, injeta nos novos grupos olhares para concretizar uma determinada prática.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>Quando um indivíduo pertence a uma comunidade de prática, ele se encontra em um território familiar, uma vez que sabe se relacionar com os outros membros e é reconhecido por suas competências. A identidade na prática mostra-se a partir de uma reciprocidade da participação e é um trabalho contínuo. Comunidades bem-sucedidas possuem uma identidade bem-acentuada de seus membros.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>Além das características antes enumeradas, outros elementos fundamentais e próprios de uma comunidade de prática são:<br />
- '''Presença e visibilidade''': uma comunidade de prática precisa ser presente e visível, com informações disponíveis a qualquer momento, na vida de seus membros.<br />
- '''Ritmo''': uma comunidade tem seu ritmo de trabalho e rituais que reafirmam suas ligações e valores.<br />
- '''Eficiência de envolvimento''': as comunidades de prática competem com outras prioridades que estão inseridas nas vidas de seus membros.<br />
- '''Criação de valores''': os membros de uma comunidade de prática têm compromisso de longo prazo com seu desenvolvimento.<br />
- '''Conexões com o mundo''': uma comunidade de prática pode conectar-se com outra área mais ampla ou com outra comunidade com a qual seus membros têm interesse de partilhar informações e experiências.<br />
- '''Pertencimento''': o valor do pertencimento é não apenas instrumental; é também pessoal. O interagir com os colegas desenvolve um ciclo de amizades, confiança e bem-estar.<br />
-'''Desenvolvimento da comunidade''': as comunidades de prática evoluem conforme os estágios que desenvolvem e as conexões que estabelecem com o mundo.<br />
-'''Construção ativa da comunidade''': comunidades de prática bem-sucedidas geralmente possuem uma pessoa ou grupo nuclear que assume a responsabilidade por fazer a comunidade andar.</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Percebo também, com o olhar em minha prática, que uma comunidade de aprendizagem só sobrevive se houver um '''foco''' – afinidades de interesses –, se houver participantes responsáveis, unidos espontaneamente, compromissados, que queiram aprender e envolvidos com a colaboração (participação) e que objetivam um empreendimento coletivo. Nesse espaço, não existem hierarquias, e a gestão do conhecimento deve ser uma preocupação constante. Os participantes dessa comunidade possuem ''identidade na prática'' (reciprocidade da colaboração e no trabalho contínuo)” (TAVARES-SILVA, 2006).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Diferenças entre Comunidade Virtual de Aprendizagem e Comunidade Virtual de Prática'''<br />
“As comunidades ''de aprendizagem e as de prática'' são, ambas, de aprendizagem; entretanto, há uma distinção entre esses dois ambientes: aquela enfatiza a "colaboração"; e esta, a "cooperação". É fundamental ressaltar que uma comunidade virtual de prática ''não pode existir'' se não houver uma comunidade virtual de aprendizagem. A comunidade virtual de prática está inserida na comunidade virtual de aprendizagem. </BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Um dos fundamentos para a existência e valorização das comunidades é que estas auxiliam a alavancar estratégias organizacionais e, muitas vezes, podem transformar-se em uma das principais impulsionadoras das estratégias de gestão do conhecimento. Então, as comunidades podem auxiliar as estruturas formais nas escolhas dos novos empreendimentos e na resolução rápida de problemas, uma vez que sabem a quem perguntar e, com isso, ajudam na escolha e elaboração das melhores práticas. Seus componentes têm como objetivo trocar experiências e informações, ajudar uns aos outros, ajudar no desenvolvimento de projetos, ajudar a resolver problemas e assumir compromisso de agregar ao ambiente as melhores práticas. Nas comunidades virtuais de aprendizagem, as paredes e as barreiras são metaforicamente derrubadas, uma vez que não há horários e espaços previamente fixados para a troca de informação. </BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>Uma comunidade de aprendizagem só sobrevive se houver um foco – afinidades de interesses –, se houver participantes responsáveis, unidos, compromissados, que queiram aprender e envolvidos com a colaboração/cooperação (participação) e que objetivam um empreendimento coletivo. Nesse espaço, não existem hierarquias, e a gestão do conhecimento deve ser uma preocupação constante. Os participantes dessa comunidade possuem identidade na prática (reciprocidade da colaboração e no trabalho contínuo). Todavia, reitero que os participantes, '' quando adultos'', aprendem quando o assunto, ''o foco'', possui um valor imediato, uma utilidade para enfrentar problemas reais de sua vida pessoal e profissional. Esse foco cria circunstâncias para o envolvimento, ''a presença'', dos participantes e a ''visibilidade'', pois eles sabem que as informações estão disponíveis no ambiente a qualquer momento. Percebo também, pela minha prática, que os participantes passam a ser “donos” zelosos desses espaços e fazem de tudo para que a chama das interações não arrefeça e, com isso, possam utilizar esse ambiente ao longo dos anos (continuidade), ou seja, os membros dessas comunidades têm compromisso de longo prazo com o seu desenvolvimento (criação de valores). Para Wenger (1998), uma comunidade de prática possui as seguintes características: ''empreendimento comum, envolvimento mútuo, repertório compartilhado e só existe quando possui um grupo de pessoas engajadas em concretizar um empreendimento comum (ação)''.” (TAVARES-SILVA, 2006).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Comunidade Virtual de Aprendizagem (ênfase na “colaboração”)'''<br />
É por meio da '''comunidade virtual de aprendizagem''' que as pessoas se conhecem, se aproximam, verificam interesses comuns e, com isso, formam grupos que objetivam a construção de um projeto. A elaboração de projeto é feita na '''comunidade virtual de prática'''. A comunidade virtual de aprendizagem é um espaço em que são criadas redes de '''aprendizagem colaborativa''' para discussão o conteúdo de um curso e, com isso, permitir o compartilhamento de idéias e atividades sobre os temas de um curso, por exemplo. Nessa comunidade, os participantes colaboram e ajudam o outro, mas sem terem a necessidade de operação e o envolvimento mental, no sentido de escreverem juntos e chegarem a uma solução juntos. (retirado de TAVARES-SILVA, 2006).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Comunidade Virtual de Prática (ênfase na “cooperação”)''' <br />
"O contexto deve ser adicionado à informação para produzir significado. Se quisermos avançar, não devemos nos limitar a apenas olhar para a frente, mas também devemos aprender a olhar ao redor. O aprendizado ocorre quando membros de uma comunidade de prática constroem socialmente sua compreensão de algum evento ou texto e depois compartilham seu entendimento com os outros” (discurso de John Seely Brown, citado em HARDIN,2001).<br />
O conceito de cooperação é mais complexo, uma vez que a colaboração está incluída na cooperação, mas o contrário não se aplica. Cooperar é operar juntos, na visão piagetiana, ou seja, fazer uma obra juntos '''(operar mentalmente juntos).''' Por exemplo, pensem em cinco pessoas carregando um piano. Se não houver coordenação de forças, locais das forças, equilíbrio, etc., os envolvidos não carregarão o piano. Ao carregarem o piano, eles estão operando juntos! Eles estão “cooperando”. Cooperar exige o ajuste de cada uma das operações executadas por cada um dos parceiros, por meio de reciprocidade ou de complementaridade das operações (independentemente de suas naturezas qualitativas, físicas, de valores etc.). É coordenar todas essas operações em um só sistema operatório (Piaget, 1973). A cooperação exige o engajamento mútuo dos participantes em um esforço coordenado para juntos resolverem o problema. Na cooperação, a tarefa é dividida em subtarefas independentes em que cada um executa uma parte. É importante na produção do projeto a explicitação do que cada participante faz e como faz, ou seja, é importante ter a noção do todo, porém explicitando as partes. A cooperação exige o engajamento mútuo dos participantes em um esforço coordenado, para juntos resolverem o problema (nos cursos da Fundap, a produção de um projeto). Na cooperação, '''a tarefa é dividida em subtarefas independentes,''' em que cada um executa uma parte. É importante na produção do projeto a explicitação do que cada participante faz e como faz, ou seja, é importante ter a noção do todo, porém explicitando as partes (retirado de TAVARES-SILVA, 2006).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
HARDIN, S. John Seely Brown: leveraging the social life of information in the E-Age: idea sparkers. '''Bulletin of the American Society for Information Science and Technology,''' [S.l.], v.27, n.3 p.15-17, Feb./Mar. 2001. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/bult.197/full>. Acesso em: 24 ago. 2017.<br />
<br />
PIAGET, J. '''Estudos sociológicos'''. Rio de Janeiro: Forense, 1973.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''A Educação baseada no paradigma da produção em massa, de servidores do Estado de São Paulo, via cursos on-line''': a comunidade virtual de aprendizagem como recurso para valorizar e resgatar a capacidade de pensar, interagir e construir do aprendiz. 2006. 295 f. Tese (Doutorado em Educação - Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006. <br />
<br />
WENGER, E. '''Communities of practice''': learning, meaning and identity. Nova York: Cambridge University Press, 1998.<br />
<br />
WENGER, E.; SNYDER, A. W. Jr. Communities of practice: the organizational frontier. '''Harvard Business Review''', New York, v.75, n.1, p.98-136, Dec./Jan. 2000. <br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Colabora%C3%A7%C3%A3oColaboração2018-02-16T16:14:42Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Interação de ajuda mútua ou unilateral entre indivíduos para a solução de propósitos comuns ou superpostos. Segundo Rubin (2009), “o êxito de uma colaboração depende da capacidade de um ou mais colaboradores para construir e manter as relações” que se estabelecem.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] // [[Suportes Pedagógicos de uma Comunidade]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“O conceito de colaboração é menos complexo que cooperação. A colaboração está incluída na cooperação, mas o contrário não se aplica. Na colaboração, o indivíduo interage com o outro solicitando ajuda – mútua ou unilateral. A estrutura da aprendizagem colaborativa é mais flexível, requer menos planejamento e coordenação, e é facilmente adaptável a ambientes de aprendizagem para adultos. Já para existir cooperação deve haver interação, colaboração, mas também objetivos comuns, atividades e ações conjuntas e coordenadas” (TAVARES-SILVA, 2006).</BLOCKQUOTE> <br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A '''Collaboration''' is a purposeful relationship in which all parties strategically choose to cooperate in order to achieve shared or overlapping objectives. In Collaborative Leadership: Developing Effective Partnerships for Communities and Schools, Rubin explains ‘(b)ecause of its voluntary nature, the success of a collaboration depends on one or more collaborative leader's ability to build and maintain these relationships.’ Collaboration is very similar to, but more closely aligned than, cooperation. Most collaboration requires leadership, although the form of leadership can be social within a decentralized and egalitarian group. Teams that work collaboratively can obtain greater resources, recognition and reward when facing competition for finite resources” (Verbete COLLABORATION, Wikipedia).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
COLLABORATION. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: <https://en.m.wikipedia.org/wiki/Collaboration>. Acesso em: 24 jul. 2017.<br />
<br />
RUBIN, H.''' Collaborative leadership''': developing effective partnerships for communities and schools. [S.l.]: Corwin Press, 2009.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''A Educação baseada no paradigma da produção em massa, de servidores do Estado de São Paulo''', '''via cursos on-line''': a comunidade virtual de aprendizagem como recurso para valorizar e resgatar a capacidade de pensar, interagir e construir do aprendiz. 2006. 295 f. Tese (Doutorado em Educação - Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006. <br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/ConteudistaConteudista2018-02-16T16:14:24Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
Profissional (autor/especialista/professor) que cria, desenvolve, atualiza ou adapta o conteúdo programático de um curso (presencial ou ''on-line'').<br />
<br />
<br />
'''Ver também:''' [[Webwriter]] // [[Webwriting]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Atribuições: é responsável pelo conteúdo da disciplina do curso, assegurando a consistência dos teores abordados na área específica e na integração e articulação com as outras áreas de conhecimento. Seleciona, escreve e organiza o conteúdo programático. Sugere estratégias pedagógicas, questões desafiadoras, atividades e tarefas a serem produzidas pelos alunos. Fica à disposição para esclarecimento de dúvidas dos alunos, tutores e equipe de criação do [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)]]. Propõe medidas de correção de rumo que, eventualmente, se fizerem necessárias. Participa na elaboração das atividades, das avaliações, vídeos aulas e elaboração do roteiro das mesmas” (KACHAR, 2010).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Profissional que domina determinado assunto (autor/especialista/professor), designado para criar, desenvolver, atualizar ou adaptar conteúdo programático de um curso, presencial ou ''on-line''. Durante a realização do curso, cabe ao conteudista, se for na [[Abordagem “Construcionismo Contextualizado” (“Estar junto virtual”)]], validar as sugestões dos participantes da [[Comunidade Virtual de Aprendizagem e/ou Comunidade Virtual de Prática]] e, quando houver pertinência, adequar o conteúdo do curso. Muitas vezes, o Conteudista também pode assumir o papel de [[Mediador Técnico]] do curso, o que se dá mediante sua capacitação feita pelo Coordenador de Projeto (de curso)” (ZAHED-COELHO; TAVARES-SILVA, 2003).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
KACHAR, V. '''Projeto Político Pedagógico''': educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: <http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODQ6UHJvamV0byBQb2xpdGljby1wZWRhZ29naWNvIEVhRC5wZGY=>. Acesso em: 4 ago. 2017.<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S.; TAVARES-SILVA, T. '''Dinâmica de uma comunidade virtual de aprendizagem'''. São Paulo: Fundap, 2003.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]<br />
[[Categoria: Equipe de Educação a Distância (EaD)]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Estrutura_dos_M%C3%B3dulos_de_Curso_On-line:_%E2%80%9Ccasca_de_cebola%E2%80%9DEstrutura dos Módulos de Curso On-line: “casca de cebola”2018-02-16T16:13:05Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Os cursos são organizados em módulos sequenciais (estruturados como “casca de cebola”), planejados com base em critérios pedagógicos, sendo cada módulo ordenado em subcampos: Tema, Atividades, Apontamentos, Casos Práticos, Pesquisa e Saiba Mais.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Opções de visualização]] // [[Fóruns: de Discussão, Informais, Pedagógicos e Técnico]] // [[Ambiente Telemático]] // [[Moodle]] // [[TelEduc]] // [[Massive Open Online Course (MOOC)]] // [[Recursos Educacionais Abertos]] // [[Biblioteca Digital e Biblioteca Virtual]] // [[Midiateca do Curso]] <br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>"Entendemos que o participante traz algo para o curso e, com isso, ele poderá desejar explorar os módulos de acordo com a sua necessidade. Desse modo, e conforme o exemplo da “casca de cebola”, o conteúdo é organizado em uma sequência de módulos, planejada por critérios pedagógicos; cada módulo está organizado em subcampos: '''Tema, Atividades, Apontamentos, Casos Práticos, Pesquisa e Saiba Mais.''' </BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>O curso oferece também outros recursos de conteúdo e interação, tais como: '''comunidade, midiateca''' (biblioteca virtual, composta de textos que apoiam ou aprofundam o conteúdo do curso), '''questões interessantes, glossário''' (verbetes técnicos) e '''fale conosco'''.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE><BLOCKQUOTE>'''Tema''': traz uma síntese dos assuntos trabalhados no módulo. Quando, no texto do Tema, aparecerem links, basta clicar sobre eles para fazer surgir na tela uma janela contendo informações.</BLOCKQUOTE></BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE><BLOCKQUOTE>'''Atividades''': são propostas atividades com '''modelos variados''' para que o participante aplique e retenha novos conteúdos/informações. A análise das situações-problema apresentadas em cada módulo devem auxiliar o participante a entender melhor o conteúdo do curso, servindo também para que ele possa verificar o que realmente sabe sobre o conteúdo ministrado. As atividades são interativas; o participante envia suas respostas e recebe de volta as soluções e um comentário padronizado para cada alternativa. Não há a preocupação de verificar acertos ou erros, pois não são contados pontos para fins avaliativos. Cada atividade permite ao participante tentar duas vezes acertar a resposta, com a finalidade de que se autoavalie sobre o assunto abordado no módulo. Depois de respondida a atividade, é oferecido um '''quadro informativo''' com comentários a todas as alternativas de resposta (esteja ela certa ou errada), o que deve permitir ao participante aprender com o próprio erro. Com isso, o participante que cometeu muitos erros e quiser estudar mais poderá recorrer ao recurso Saiba Mais (apostila).</BLOCKQUOTE></BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE><BLOCKQUOTE>'''Apontamentos''': fornecem, em tópicos curtos (com, no máximo, duas rolagens de página), os '''principais conceitos''' tratados em cada módulo. Referem-se aos assuntos mais relevantes do módulo, que o participante não pode esquecer ou deixar de saber ao encerrar o módulo.</BLOCKQUOTE></BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE><BLOCKQUOTE>'''Casos Práticos''': apresentam experiências de governo já implantadas no governo do Estado de São Paulo e em outros níveis e âmbitos de governo (experiências nacionais e internacionais).</BLOCKQUOTE></BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE><BLOCKQUOTE>'''Pesquisa''': indica '''referência bibliográfica''' sobre determinado módulo e sugere endereços interessantes na Internet. A pesquisa ajuda o participante a aprofundar o conteúdo do módulo, caso tenha interesse durante ou após o curso (aprendizagem continuada).</BLOCKQUOTE></BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE><BLOCKQUOTE>'''Saiba Mais''': oferece '''apostila em formato PDF''' com todo o conteúdo do módulo. O participante pode salvar a apostila em seu computador ou imprimi-la para consulta ou leitura posterior".</BLOCKQUOTE></BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>(retirado de TAVARES-SILVA, 2003; ZAHED-COELHO; TAVARES-SILVA, 2003)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'"''Outros Recursos de um Curso ''On-line'':''' outros recursos (disponíveis na barra superior da tela do curso) podem ser acessados em todos os módulos:</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Página de abertura:''' página inicial do curso.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Comunidade:''' acesso a comunidade virtual de aprendizagem do curso.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Fale conosco:''' para o envio de mensagens sobre questões administrativas (problemas no recebimento do certificado, dificuldade de acesso ao ambiente do curso, etc.), encaminhadas para a equipe de administração do curso. Em Fale Conosco, não são discutidas questões relacionadas ao conteúdo programático do curso.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Glossário:''' contém os principais termos empregados nos módulos do curso, com definições compiladas ou elaboradas por especialistas.<br />
Midiateca: biblioteca virtual composta de material complementar e para aprofundamento do conteúdo do curso (vídeos, textos, leis e decretos, apostilas, links, etc.).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Questões interessantes:''' questões são retiradas da Comunidade, a partir da interação dos participantes do curso.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Ajuda:''' mostra o ambiente do curso, tece comentários sobre a tela de abertura do curso e sobre a tela do módulo, orienta o participante a navegar dentro do módulo e de um módulo a outro, explica cada item do módulo e os recursos extras.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Créditos:''' apresenta a equipe que construiu o curso".</BLOCKQUOTE><br />
<br />
(retirado de TAVARES-SILVA, 2003; ZAHED-COELHO; TAVARES-SILVA, 2003)<br />
<br />
==Fontes==<br />
TAVARES-SILVA, T. '''Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento'''. 2003. 203 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S.; TAVARES-SILVA, T. '''Dinâmica de uma comunidade virtual de aprendizagem'''. São Paulo: Fundap, 2003.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Ambiente_Virtual_de_Aprendizagem_(AVA)Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)2018-02-16T16:11:57Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
São sistemas computacionais (''softwares'') disponibilizados no ciberespaço e que permitem: integrar várias mídias, linguagens e recursos; veicular conteúdos; apresentar informações de maneira organizada; facilitar a interação entre pessoas, atores do processo educativo e objetos de conhecimento. Por ser de fácil manuseio, os AVAs possibilitam o monitoramento virtual de aulas, discussões, apresentações e demais atividades educacionais. <br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Opções de visualização]] // [[Estrutura dos Módulos de Curso On-line: “casca de cebola”]] // [[Fóruns: de Discussão, Informais, Pedagógicos e Técnico]] // [[Ambiente Telemático]] // [[Moodle]] // [[TelEduc]] // [[Massive Open Online Course (MOOC)]] // [[Recursos Educacionais Abertos]] // [[Biblioteca Digital e Biblioteca Virtual]] // [[Midiateca do Curso]] <br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Estrutura híbrida que contempla diversas mídias de comunicação e interação para o uso educacional (exemplo: curso ''on-line'', tendo uma comunidade virtual de aprendizagem e/ou de prática, fórum de discussão, etc. como recurso de interação).” (ZAHED-COELHO, 2005)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Ambientes virtuais de aprendizagem são ''softwares'' que auxiliam na montagem de cursos acessíveis pela Internet. Elaborado para ajudar os professores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos e na administração do curso, permite acompanhar constantemente o progresso dos estudantes. Como ferramenta para EaD, são usados para complementar aulas presenciais.” (AMBIENTES virtuais de aprendizagem. Wikipedia)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“AVAS (códigos livres/abertos e comerciais):</BLOCKQUOTE><br />
<BLOCKQUOTE>'''Livres e abertos''': códigos de programação abertos possibilitam que o sistema seja modificado por qualquer pessoa; todos podem ser coautores das suas funcionalidades. Exemplos:<br />
[[Moodle]],<br />
[[TelEduc]],<br />
E-proinfo,<br />
Dokeos,<br />
Sakai,<br />
Canvas, etc.</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>'''Comerciais:'''<br />
Blackboard,<br />
WebAula,<br />
Saba,<br />
Sumtotal, etc.” <br />
(COACH EAD, 2016)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
AMBIENTES virtuais de aprendizagem. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente_virtual_de_aprendizagem#Os_Ambientes_Virtuais_de_Aprendizagem>. Acesso em: 28 jun. 2017.<br />
<br />
COACH EAD. '''O que é ambiente virtual de aprendizagem?'''. 2016. Disponível em: <http://www.coachead.com.br/ambiente-virtual-de-aprendizagem/>. Acesso em: 24 jul. 2017.<br />
<br />
ZAHED-COELHO, S. '''A construção de um curso a distância on-line para capacitação em massa, com a comunidade virtual de aprendizagem como recurso de interação''': uma experiência do governo do Estado de São Paulo. 2005. 167 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Mackenzie, São Paulo, 2005.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Ambiente_Virtual_de_Aprendizagem_(AVA):_Op%C3%A7%C3%B5es_de_visualiza%C3%A7%C3%A3oAmbiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Opções de visualização2018-02-16T16:11:28Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
'''Visão do aluno''': Ferramenta que permite o acesso às funcionalidades reservadas ao aluno (acesso aos módulos, fóruns, portfólios, bibliotecas virtuais, ajuda, certificação, etc.).<br />
<br />
'''Visão do professor''': Ferramenta que permite o acesso às funcionalidades reservadas ao professor (inserir conteúdo, criar fóruns, inserir material na biblioteca virtual, habilitar as funcionalidades que serão utilizadas pelo aluno, avaliar a participação do aluno, enviar mensagem, etc.).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)]] // [[Estrutura dos Módulos de Curso On-line: “casca de cebola”]] // [[Fóruns: de Discussão, Informais, Pedagógicos e Técnico]] // [[Ambiente Telemático]] // [[Moodle]] // [[TelEduc]] // [[Massive Open Online Course (MOOC)]] // [[Recursos Educacionais Abertos]] // [[Biblioteca Digital e Biblioteca Virtual]] // [[Midiateca do Curso]] <br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Ambiente_Virtual_de_Aprendizagem_(AVA):_Op%C3%A7%C3%B5es_de_visualiza%C3%A7%C3%A3oAmbiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Opções de visualização2018-02-16T13:55:42Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
'''Visão do aluno''': Ferramenta que permite o acesso às funcionalidades reservadas ao aluno (acesso aos módulos, fóruns, portfólios, bibliotecas virtuais, ajuda, certificação, etc.).<br />
<br />
'''Visão do professor''': Ferramenta que permite o acesso às funcionalidades reservadas ao professor (inserir conteúdo, criar fóruns, inserir material na biblioteca virtual, habilitar as funcionalidades que serão utilizadas pelo aluno, avaliar a participação do aluno, enviar mensagem, etc.).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Educação a Distância ou Ensino a Distância?]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)]] // [[Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Opções de visualização]] // [[ Estrutura dos Módulos de Curso On-line: “casca de cebola”]] // [[Fóruns: de Discussão, Informais, Pedagógicos e Técnico]] // [[Ambiente Telemático]] // [[Moodle]] // [[TelEduc]] // [[Massive Open Online Course (MOOC)]] // [[Recursos Educacionais Abertos]] // [[Biblioteca Digital e Biblioteca Virtual]] // <br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Ambiente_ConstrutivistaAmbiente Construtivista2018-02-16T13:31:29Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Em um ambiente construtivista, o aprendiz é o ponto de partida para a aprendizagem, e o professor - excluído da autoridade absoluta garantida àquele que “detém o saber-poder” - torna-se um facilitador (mediador), o provocador da curiosidade, o viabilizador da indagação, o incentivador da reflexão e da busca de novos caminhos. <br />
<br />
Quando, desse modo, o objeto de estudo integra-se (contextualiza-se) significativamente à realidade do sujeito, o aprendiz sente-se fortemente motivado, estimulado e desafiado a construir novas situações que, por sua vez, serão adaptadas às estruturas cognitivas existentes. <br />
<br />
Nesse ambiente, o erro assume grande importância e se torna um degrau para a construção do conhecimento. Neste contexto, a avaliação foge das práticas convencionais.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Mediador Pedagógico]] // [[Mediador Técnico]] // [[Erro]]<br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
PIAGET, J. '''A equilibração das estruturas cognitivas''': problema central do desenvolvimento. 1976.<br />
<br />
______. ''''''Epistemologia genética''''''. São Paulo: Martins Fontes, 1990.<br />
<br />
BECKER, F. '''O que é construtivismo?'''. '''Revista de Educação AEC''', Brasília, ano 21, n. 23, p. 7-15, abr./jun.1992.<br />
<br />
______. '''Da ação à operação''': o caminho da aprendizagem em J. Piaget e P. Freire. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A: Palmarinca. 1997.<br />
<br />
VALENTE, J. A. '''Aprendizagem continuada ao longo da vida: o exemplo da terceira idade'''. In: KACHAR, V. (Org.) Longevidade – um novo desafio para a educação. São Paulo: Cortez, 2001. <br />
<br />
ARGENTO, H. '''Teoria construtivista'''. Disponível em: < http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo11/etapa2/construtivismo.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2017.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Emo%C3%A7%C3%A3oEmoção2018-02-16T13:31:03Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
A emoção (do latim: ''motio'', ação de mover, movimento) diz respeito a movimentos internos e externos complexos, que envolvem o corpo e o espírito. <br />
<br />
Em cursos mediados por computador e via Internet, é fundamental criar estratégias capazes de transformar as agitações emocionais em recursos favoráveis ao ensino e à aprendizagem.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Afetividade (ambiente virtual)]] // [[Afetividade (construção do conhecimento)]] // [[Andragogia]] <br />
<br />
==Referências== <br />
<br />
<BLOCKQUOTE>A emoção é uma forma de exteriorização da afetividade, que evolui ao longo da vida e sob o impacto das relações sociais. A emoção precede as condutas cognitivas e pode, em algumas situações, sobrepor-se à razão, quando faltam recursos para controlá-la. O desenvolvimento da emoção deve conduzir à predominância da razão. Ao mudarmos a emoção, mudamos o domínio de ação. Há uma desvalorização da emoção em nossa cultura, a racionalidade ignora os seres, a subjetividade e a emoção. Esse descaso demonstra a nossa miopia e a não percepção do entrelaçamento entre razão e emoção. Todas as nossas ações têm como alicerce a emoção. Nesse contexto, os ambientes telemáticos são territórios onde transitam o medo, o sofrimento, o interesse, a alegria, a resistência, a raiva, etc. E, em virtude disso, um curso ''on-line'' pode trazer à tona comportamentos que evidenciam desequilíbrios internos dos envolvidos; é importante criar estratégias para diluir o medo e abrir caminho para o desenvolvimento cognitivo e a satisfação. É fundamental verificar a adaptabilidade dos aspectos emocionais nas estratégias de ensino e aprendizagem dos cursos mediados por computador e via Internet. Nesse contexto, o mediador pedagógico tem o papel de resgatar a funcionalidade da emoção como condição capaz de proporcionar circunstâncias adequadas aos anseios dos participantes, tornando esse ambiente adaptável ao aluno e possibilitando uma boa interface de comunicação e interação; porém, sem nunca perder o foco do curso, o controle, o gerenciamento e a administração geral do ambiente de aprendizagem (retirado de TAVARES-SILVA, 2003).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
MATURANA, H. '''Emoções e linguagem na educação e na política'''. Belo Horizonte: UFMG, 1998.<br />
<br />
MATURANA, H.; VARELA, F. '''A árvore do conhecimento'''. Campinas, Psy II, 1995.<br />
<br />
MORIN, E. '''Os setes saberes necessários à educação do futuro'''. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento'''. 2003. 203 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.<br />
<br />
WALLON, H. '''Do ato ao pensamento'''. Lisboa: Moraes. 1979.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Emo%C3%A7%C3%A3oEmoção2018-02-16T13:26:59Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
A emoção (do latim: ''motio'', ação de mover, movimento) diz respeito a movimentos internos e externos complexos, que envolvem o corpo e o espírito. <br />
<br />
Em cursos mediados por computador e via Internet, é fundamental criar estratégias capazes de transformar as agitações emocionais em recursos favoráveis ao ensino e à aprendizagem.<br />
<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>A emoção é uma forma de exteriorização da afetividade, que evolui ao longo da vida e sob o impacto das relações sociais. A emoção precede as condutas cognitivas e pode, em algumas situações, sobrepor-se à razão, quando faltam recursos para controlá-la. O desenvolvimento da emoção deve conduzir à predominância da razão. Ao mudarmos a emoção, mudamos o domínio de ação. Há uma desvalorização da emoção em nossa cultura, a racionalidade ignora os seres, a subjetividade e a emoção. Esse descaso demonstra a nossa miopia e a não percepção do entrelaçamento entre razão e emoção. Todas as nossas ações têm como alicerce a emoção. Nesse contexto, os ambientes telemáticos são territórios onde transitam o medo, o sofrimento, o interesse, a alegria, a resistência, a raiva, etc. E, em virtude disso, um curso ''on-line'' pode trazer à tona comportamentos que evidenciam desequilíbrios internos dos envolvidos; é importante criar estratégias para diluir o medo e abrir caminho para o desenvolvimento cognitivo e a satisfação. É fundamental verificar a adaptabilidade dos aspectos emocionais nas estratégias de ensino e aprendizagem dos cursos mediados por computador e via Internet. Nesse contexto, o mediador pedagógico tem o papel de resgatar a funcionalidade da emoção como condição capaz de proporcionar circunstâncias adequadas aos anseios dos participantes, tornando esse ambiente adaptável ao aluno e possibilitando uma boa interface de comunicação e interação; porém, sem nunca perder o foco do curso, o controle, o gerenciamento e a administração geral do ambiente de aprendizagem (retirado de TAVARES-SILVA, 2003).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
MATURANA, H. '''Emoções e linguagem na educação e na política'''. Belo Horizonte: UFMG, 1998.<br />
<br />
MATURANA, H.; VARELA, F. '''A árvore do conhecimento'''. Campinas, Psy II, 1995.<br />
<br />
MORIN, E. '''Os setes saberes necessários à educação do futuro'''. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento'''. 2003. 203 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.<br />
<br />
WALLON, H. '''Do ato ao pensamento'''. Lisboa: Moraes. 1979.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Afetividade_(ambiente_virtual)Afetividade (ambiente virtual)2018-02-16T13:26:39Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Comportamentos como medo, sofrimento, interesse, alegria, resistência, raiva e outros ‘transitam’ também em ambientes virtuais de aprendizagem (ambientes telemáticos) e evidenciam desequilíbrios internos dos envolvidos; daí a importância de se criarem estratégias para diluir estados afetivos desestabilizadores e que favoreçam o desenvolvimento cognitivo, o saber mais bem-elaborado e a satisfação nesse novo ambiente.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Afetividade (construção do conhecimento)]] // [[Andragogia]] // [[Emoção]] // [[Mediador Pedagógico]]<br />
<br />
==Referência==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Os aspectos afetivos e cognitivos são indissociáveis no processo de construção do conhecimento do indivíduo, uma vez que ao construir o conhecimento esse sujeito experimenta prazer, esforço, fadiga, ansiedade, aborrecimentos, etc. - aspectos que têm relação direta no desenvolvimento intelectual da pessoa. Os ambientes telemáticos (os ambientes virtuais de aprendizagem) são territórios onde transitam o medo, o sofrimento, o interesse, a alegria, a resistência, a raiva, etc. e, em virtude disso, trazem comportamentos que evidenciam desequilíbrios internos dos seus envolvidos. É importante criar estratégias para diluir o medo e abrir caminhos ao desenvolvimento cognitivo, ao saber mais bem-elaborado e à satisfação nesse novo espaço. Nesse contexto, o [[Mediador Pedagógico]] tem o papel de resgatar a funcionalidade da afetividade/emoção como condição capaz de proporcionar circunstâncias adequadas aos anseios dos participantes, tornando esse ambiente adaptável ao aluno e possibilitando uma boa interface de comunicação e interação; porém, sem nunca perder o foco do curso, o controle, o gerenciamento e a administração geral do ambiente de aprendizagem.” (TAVARES-SILVA,2003) </BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
MORIN, E. '''Os setes saberes necessários à educação do futuro'''. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.<br />
<br />
PIAGET, J. '''Intelligence and affectivity''': their relationship during child development. Califórnia: Palo Alto, 1981.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento'''. 2003. 203 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.<br />
<br />
WALLON, H. '''Do ato ao pensamento'''. Lisboa: Moraes, 1979.<br />
<br />
______. '''Psicologia e educação da infância'''. Lisboa: Estampa, 1975.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Afetividade_(constru%C3%A7%C3%A3o_do_conhecimento)Afetividade (construção do conhecimento)2018-02-16T13:26:16Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
O processo de aprendizagem apresenta duas dimensões indissociáveis no comportamento: a cognitiva e a afetiva. Quando se inicia o processo de construção de conhecimento, o indivíduo experimenta estados de prazer, ansiedade, fadiga, esforço, aborrecimento, desapontamento, etc., e esses aspectos afetivos têm influência no desenvolvimento intelectual da pessoa. Embora a afetividade possa levar à asfixia do conhecimento, ela também pode fortalecê-lo, pois “a afetividade e a inteligência caminham lado a lado na trilha do conhecimento” (TAVARES-SILVA, 2003).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Afetividade (ambiente virtual)]] // [[Andragogia]] // [[Emoção]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A afetividade abarca os sentimentos, a paixão e a emoção, além das manifestações orgânicas. A afetividade representa o termômetro do indivíduo e está intimamente relacionada com o bem-estar e mal-estar da pessoa. O homem imerge no seu meio com seus aspectos afetivos, cognitivos e motores. Embora esses aspectos tenham identidades estruturais e funcionais diferenciadas, eles estão tão integrados que cada um é parte constitutiva dos outros. Ou seja, qualquer atividade humana tem repercussão afetiva e cognitiva; toda disposição afetiva tem ressonâncias motoras e cognitivas. Já a inteligência possui dois aspectos: cognitivo e afetivo. Esses aspectos são indissociáveis no comportamento. Quando o indivíduo inicia o processo de construção de conhecimento experimenta estados de prazer, ansiedade, fadiga, esforço, aborrecimentos, desapontamento, etc. Assim, os aspectos afetivos têm influência no desenvolvimento intelectual de uma pessoa. '''O desenvolvimento da inteligência é indissociável da paixão, da curiosidade, do mundo afetivo.''' Ao mesmo tempo, a '''afetividade pode levar à asfixia do conhecimento, mas também, pode fortalecê-lo. A afetividade e a inteligência caminham lado a lado na trilha do conhecimento'''.” (TAVARES-SILVA,2003)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“[para Husserl] a consciência que tomamos das coisas não se limita em absoluto ao conhecimento delas. O conhecimento ou pura ‘representação’ é apenas uma das formas possíveis da minha consciência ‘de’ [alguma coisa]: posso também amá-la, temê-la, detestá-la, e essa superação da consciência por si mesma, que chamamos de ‘intencionalidade’, reaparece no temor, no ódio e no amor. Detestar outrem é ainda uma maneira de explodir em direção a ele; é encontrar-se subitamente diante de um estranho cuja qualidade objetiva de ‘odiável’ vivemos e sofremos antes de tudo. Eis que essas famosas reações subjetivas – ódio, amor, temor, simpatia – que boiavam na malcheirosa salmoura do Espírito de repente se desvencilham dele: são apenas maneiras de descobrir o mundo. [...]”. (SARTRE, 2006)</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
MORIN, E. '''Os setes saberes necessários à educação do futuro.''' 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.<br />
<br />
PIAGET, J. '''Intelligence and affectivity: their relationship during child development.''' Califórnia: Palo Alto, 1981.<br />
<br />
SARTRE, J.- P. Uma ideia fundamental da fenomenologia de Husserl: a intencionalidade. In:______. '''Situações I'''. Tradução Cristina Prado. São Paulo: Cosac Naif, 2006. Disponível em: <https://coracaofilosofante.wordpress.com/2013/09/09/uma-ideia-fundamental-da-fenomenologia-de-husserl-a-intencionalidade%C2%B9/ >. Acesso em: 27 jul. 2017.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento.''' 2003. 203 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.<br />
<br />
WALLON, H. '''Do ato ao pensamento'''. Lisboa: Moraes, 1979.<br />
<br />
______. '''Psicologia e educação da infância'''. Lisboa: Estampa, 1975<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Afetividade_(ambiente_virtual)Afetividade (ambiente virtual)2018-02-16T13:23:14Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Comportamentos como medo, sofrimento, interesse, alegria, resistência, raiva e outros ‘transitam’ também em ambientes virtuais de aprendizagem (ambientes telemáticos) e evidenciam desequilíbrios internos dos envolvidos; daí a importância de se criarem estratégias para diluir estados afetivos desestabilizadores e que favoreçam o desenvolvimento cognitivo, o saber mais bem-elaborado e a satisfação nesse novo ambiente.<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Afetividade (construção do conhecimento)]] // [[Mediador Pedagógico]]<br />
<br />
==Referência==<br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Os aspectos afetivos e cognitivos são indissociáveis no processo de construção do conhecimento do indivíduo, uma vez que ao construir o conhecimento esse sujeito experimenta prazer, esforço, fadiga, ansiedade, aborrecimentos, etc. - aspectos que têm relação direta no desenvolvimento intelectual da pessoa. Os ambientes telemáticos (os ambientes virtuais de aprendizagem) são territórios onde transitam o medo, o sofrimento, o interesse, a alegria, a resistência, a raiva, etc. e, em virtude disso, trazem comportamentos que evidenciam desequilíbrios internos dos seus envolvidos. É importante criar estratégias para diluir o medo e abrir caminhos ao desenvolvimento cognitivo, ao saber mais bem-elaborado e à satisfação nesse novo espaço. Nesse contexto, o [[Mediador Pedagógico]] tem o papel de resgatar a funcionalidade da afetividade/emoção como condição capaz de proporcionar circunstâncias adequadas aos anseios dos participantes, tornando esse ambiente adaptável ao aluno e possibilitando uma boa interface de comunicação e interação; porém, sem nunca perder o foco do curso, o controle, o gerenciamento e a administração geral do ambiente de aprendizagem.” (TAVARES-SILVA,2003) </BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
MORIN, E. '''Os setes saberes necessários à educação do futuro'''. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.<br />
<br />
PIAGET, J. '''Intelligence and affectivity''': their relationship during child development. Califórnia: Palo Alto, 1981.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento'''. 2003. 203 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.<br />
<br />
WALLON, H. '''Do ato ao pensamento'''. Lisboa: Moraes, 1979.<br />
<br />
______. '''Psicologia e educação da infância'''. Lisboa: Estampa, 1975.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Zona_de_Desenvolvimento_Proximal_(ZDP)Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP)2018-02-16T13:18:46Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
O conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) define a distância entre o nível de desenvolvimento atual (efetivo), determinado pela capacidade de resolver tarefas de forma independente, e o nível de desenvolvimento potencial (gama de possibilidades), determinado pela solução de problemas, sob a orientação de pessoas mais capazes ou mais experientes. <br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Autoavaliação]] // [[Avaliação da Aprendizagem]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão da Egap/Fundap)]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão de Paulo Freire)]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão de Tavares-Silva)]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão de Vygotsky)]] // [[Avaliação de Ações de Treinamento e Aprendizado (na visão de Kirkpatrick)]]<br />
<br />
==Referências==<br />
<BLOCKQUOTE>Zona de Desenvolvimento Proximal é: “a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes” (VYGOTSKY, 1984:97).</BLOCKQUOTE> <br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas estão em processo de maturação, funções que amadurecerão mais cedo ou mais tarde, mas que atualmente estão em estado embrionário" (VYGOTSKY, 1978).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“[...] a Zona de desenvolvimento proximal remete deste modo para a pertinência da estimulação da aprendizagem com base em tarefas que promovam o desenvolvimento, constituindo-se essencial no modo como o indivíduo adquire progressivamente controlo e responsabilidade individual pela resolução de problemas. Assim, o processo de desenvolvimento implica que o indivíduo seja orientado e guiado, aprendendo através da observação e interação com outros mais experientes na resolução de atividades (adequadas à sua Zona de desenvolvimento proximal), num processo que se torna progressivamente interiorizado e autorregulado” (CONCEIÇÃO, 2016).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“Até mesmo a teoria da zona de desenvolvimento próximo, central na teoria da aprendizagem do pedagogo soviético [Vygotsky], não é muito diferente das propostas de Piaget ou de Kohlberg sobre as tarefas moderadamente discrepantes, ou seja, sobre o potencial educativo e desenvolvimentista das tarefas de ensino que não sejam nem muito difíceis nem muito fáceis para o aluno. Como é sabido, Piaget defende que as tarefas devem provocar um desequilíbrio cognitivo moderado que permita ao aluno passar por um processo de assimilação e de acomodação que potencie o desenvolvimento dos esquemas mentais, em direcção a uma nova equilibração e por aí adiante. A teoria da zona de desenvolvimento próximo tem, de facto, grandes semelhanças com a teoria da equilibração de Jean Piaget. A aprendizagem mais significativa é que se baseia no processo de construção do conhecimento por parte dos alunos. Esse processo de construção é tanto melhor conduzido quanto melhor o professor for capaz de criar ambientes de aprendizagem que potenciem a interacção entre alunos em estádios cognitivos ligeiramente diferentes ou em fases de transição de estádio” (MARQUES, 2007).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
<BLOCKQUOTE>“A intervenção mais eficaz do mediador é aquela que age na zona proximal de desenvolvimento, nas estruturas não amadurecidas do indivíduo. Por conseguinte, não adianta intervir no nível de desenvolvimento real do participante, porque o mesmo representa as funções mentais já desenvolvidas e amadurecidas no indivíduo, ou seja, o participante conhece o que está sendo proposto pelo mediador. No entanto, também não adianta atuar no nível de desenvolvimento potencial, porque o sujeito não pode fazer sozinho e, consequentemente, as instruções do mediador serão incompreendidas, uma vez que o aprendiz necessita da orientação do mediador ou da colaboração dos colegas mais capazes. <br />
Segundo a teoria vygotskyana, o aprendizado progride mais rápido que o desenvolvimento e é na ZPD que o mediador deve atuar e auxiliar, por meio da linguagem, na construção e reconstrução do conhecimento dos seus aprendizes. Nesse contexto, o mediador, para ser eficiente, deve conhecer as ideias dos participantes e agir adequadamente na situação-problema, para que o participante entenda o desafio e alcance a zona de desenvolvimento proximal. Além disso, o conhecimento é o resultado da interação sociocultural. Por sua vez, a origem dos processos de aprendizagem e desenvolvimento humano está nas relações e na interação com outras pessoas. Daí, o participante sabe que tem o apoio do mediador para fornecer pistas da situação-problema e também sabe, que poderá contar com a colaboração dos colegas visando a resolução em conjunto. Percebo que os processos de apreensão do conhecimento têm como trilha as relações e as interações dos sujeitos com o meio, com o contexto social e baseados no apoio intelectual real e afetivo, ou seja, é por meio dos princípios interacionistas (dialéticas externas de adaptação entre o organismo psicológico do indivíduo e seu contexto) que o conhecimento floresce” (TAVARES-SILVA,2006).</BLOCKQUOTE><br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
CONCEIÇÃO, C.V. '''A teoria da aprendizagem social'''. Disponível em: < http://knoow.net/ciencsociaishuman/psicologia/teoria-da-aprendizagem-social/>. Acesso em: 25 ago. 2017.<br />
<br />
MARQUES, R. '''A pedagogia construtivista de Lev Vygotsky (1896-1934)'''. Escola Superior de Educação de Santarém, 2007. Disponível em : < http://www.eses.pt/usr/Ramiro/docs/etica_pedagogia/A%20Pedagogia%20construtivista%20de%20Lev%20Vygotsky.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2017.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''A educação baseada no paradigma da produção em massa, de servidores do Estado de São Paulo, via cursos on-line''': a comunidade virtual de aprendizagem como recurso para valorizar e resgatar a capacidade de pensar, interagir e construir do aprendiz. 2006. 295 f. Tese (Doutorado em Educação - Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006. <br />
<br />
VYGOTSKY, L. S. '''A formação social da mente'''. São Paulo, Martins Fontes, 1984.<br />
<br />
VYGOTSKY on the zone of proximal development. Disponível em: <http://neamathisi.com/new-learning/chapter-8-pedagogy-and-curriculum/vygotsky-on-the-zone-of-proximal-development >. Acesso em: 28 jul. 2017.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Avalia%C3%A7%C3%A3o_de_A%C3%A7%C3%B5es_de_Treinamento_e_Aprendizado_(na_vis%C3%A3o_de_Kirkpatrick)Avaliação de Ações de Treinamento e Aprendizado (na visão de Kirkpatrick)2018-02-16T13:18:33Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Amplamente utilizado para avaliar ações de treinamento e aprendizado em organizações, o modelo de Kirkpatrick baseia-se em quatro níveis que essencialmente medem:<br />
<br />
Avaliação de Reação (nível 1): Indica o grau de satisfação dos participantes com a atividade de treinamento, levando em consideração: o favorecimento, o engajamento e a relevância para as suas funções.<br />
<br />
Avaliação de Aprendizagem (nível 2): Grau de aquisição, pelos participantes, do conhecimento, habilidades, atitudes, confiança e comprometimento previstos para a atividade.<br />
<br />
Avaliação de Comportamento/Aplicação (nível 3): Medida em que os participantes utilizam e aplicam o que aprenderam na volta ao trabalho (mudança de comportamento e evolução de capacidades).<br />
<br />
Avaliação de Resultados (nível 4): Estimativa dos resultados atingidos (efeitos alcançados) em consequência de uma atividade de treinamento ou capacitação e do conjunto de medidas de apoio e monitoramento do desempenho. <br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Autoavaliação]] // [[Avaliação da Aprendizagem]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão da Egap/Fundap)]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão de Paulo Freire)]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão de Tavares-Silva)]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão de Vygotsky)]] // [[Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP)]]<br />
<br />
==Fonte==<br />
<br />
GLOSSÁRIO de termos do Método Kirkpatrick. Disponível em: <http://www.kirkpatrickpartners.com/Our-Philosophy/Glossary-of-Terms>. Acesso em: 24 jul. 2017. <br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Avalia%C3%A7%C3%A3o_da_Aprendizagem_(na_vis%C3%A3o_de_Vygotsky)Avaliação da Aprendizagem (na visão de Vygotsky)2018-02-16T13:18:20Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Para Vygotsky, na avaliação da aprendizagem o mediador (professor, tutor, etc.) age na [[Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP)]], ou seja, nas estruturas não amadurecidas do aprendiz. "Vale ressaltar que isso só acontece quando o sujeito interage com outras pessoas em seu ambiente e internaliza informações disponíveis do seu meio social, pois o conhecimento é o produto da interação social e da cultura; logo, o indivíduo é um ser sócio-histórico. O construtivismo sócio-interacionista tem como foco central a coletivização do saber, proporcionando descobertas fecundas no grupo. É nessa zona que o mediador, por meio da linguagem, intervém e auxilia visando à construção e reconstrução do conhecimento do aprendiz” (TAVARES-SILVA, 2003).<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Autoavaliação]] // [[Avaliação da Aprendizagem]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão da Egap/Fundap)]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão de Paulo Freire)]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão de Tavares-Silva)]] // [[Avaliação de Ações de Treinamento e Aprendizado (na visão de Kirkpatrick)]] // [[Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP)]]<br />
<br />
==Fontes==<br />
TAVARES-SILVA, T. '''Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento'''. 2003. 203 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.<br />
<br />
VYGOTSKY, L. S. '''A formação social da mente'''. São Paulo: Martins Fontes, 1984.<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadanhttp://vclipping.planejamento.sp.gov.br/Vclipping1/index.php/Avalia%C3%A7%C3%A3o_da_Aprendizagem_(na_vis%C3%A3o_de_Tavares-Silva)Avaliação da Aprendizagem (na visão de Tavares-Silva)2018-02-16T13:17:50Z<p>Ramadan: </p>
<hr />
<div>==Ementa==<br />
<br />
Como fugir de práticas tradicionais, autoritárias e vinculadas a uma avaliação como o julgamento de resultados e atendo-se somente ao cumprimento das formalidades exigidas pelas instituições de ensino?<br />
<br />
A metodologia dos cursos fugirá de procedimentos avaliativos como provas, testes escritos, orais etc., os quais são utilizados com o intuito de atribuir conceitos que objetivam a permanência ou exclusão do aprendiz no curso. Almejamos um processo de avaliação conforme postula Masetto (2003), integrado ao processo de aprendizagem como um elemento fundamental de incentivo e motivação para a aprendizagem dos envolvidos.<br />
<br />
Posto isso, a avaliação de participação não se dará em momentos definidos, mas ao longo de todo o período de realização dos cursos, mediante acompanhamento feito pelos professores, conforme estabelece nossa proposta pedagógica.<br />
<br />
A avaliação é por processo, ao longo dos cursos, e ocorrerá nas participações em sala de aula e nas interações da comunidade.<br />
Assim, a avaliação deve fugir da cultura da transmissão, representada pelo professor que transmite a informação e por alunos passivos e receptores dessas informações. A autêntica avaliação está na práxis (sujeito envolvido na ação e na reflexão sobre seu contexto para transformá-lo).<br />
<br />
Tal proposta de avaliação vem ao encontro da capacitação problematizadora e que procura romper e superar o paradigma da contradição professor-aluno. A capacitação problematizadora realiza-se por meio do diálogo, representa o encontro da reflexão e da ação, da criação e da recriação e da vivência sistemática das relações.<br />
<br />
Nesse cenário, entendemos que avaliar é:<br />
<br />
- trabalhar na dimensão interacionista[1] e social[2];<br />
<br />
- respeitar estilos de aprendizagens e olhar as diferenças individuais[3];<br />
<br />
- entender a aprendizagem não como reproduções da realidade e, sim, como interpretação própria de cada indivíduo do mundo, “da estrutura do organismo, da sua constituição física, das percepções sensoriais, da forma como cada um experimenta e delineia os objetos[4]”;<br />
<br />
- refletir e aprender a respeitar sobre o “silêncio virtual”[5] no contexto do grupo de discussão via rede;<br />
<br />
- perceber a importância do erro nos processos de ensino-aprendizagem[6];<br />
<br />
- entender que o ato de aprender não ocorre em função dos estímulos externos por uma cadeia linear de causa-efeito[7];<br />
<br />
- entender que não existe uma correspondência direta entre uma “boa discência e um bom resultado docente” (Moraes, 2003); e<br />
<br />
- respeitar a diversidade, que favorece a flexibilidade[8].<br />
<br />
Além disso, entendemos que avaliar:<br />
<br />
- passa a ser um processo de auto-organização[9];<br />
<br />
- implica mudanças de conduta[10];<br />
<br />
- é processual, contínua no tempo, e valoriza a etapa intermediária[11];<br />
<br />
- deve ser vista como um processo de incentivo e motivação para os aprendizes[12];<br />
<br />
- é acompanhar o aprendiz em todo o seu processo de aprendizagem[13];<br />
<br />
- requer uma análise não só do aprendiz, mas uma análise do desempenho do formador e da adequação do plano de aula e objetivos do curso[14];<br />
<br />
- é um processo contínuo e deve contar com a heteroavaliação e a autoavaliação[15]; e<br />
<br />
- exige planejamento[16].<br />
<br />
<br />
'''Notas de rodap'''é:<br />
<br />
[1] Conforme Moraes (2003), as relações que possibilitam trocas intelectuais são inexoráveis para o desenvolvimento do pensamento do sujeito. Para essa autora, o conhecimento em sua essência é dialético, uma vez que toda interação implica dialogicidade e produção compartilhada.<br />
<br />
[2] Para Moraes (2003), o indivíduo, no ato de conhecer, realiza algo, experimenta e reconstrói a sua própria realidade e muda interiormente, por meio dessa relação consigo mesmo e ante a relação com os seus pares. Para essa autora, a aprendizagem é um “processo de auto-organização e de reorganização mental e emocional”.<br />
<br />
[3] CAVELLUCCI, L. C. B. Estilos de aprendizagens: um olhar nas diferenças de aprendizagens. Campinas: Unicamp, s.d., mimeo.<br />
<br />
[4] MORAES, M. C. O pensamento ecossistêmico: educação, aprendizagem e cidadania no século XXI. São Paulo: PUC/SP, 2003.<br />
<br />
[5] Para Gonçalves (2003), é “necessário que se tenha abertura, mais receptividade nesses momentos. Ignorar o silêncio diante do que não está sendo comunicado pode ser uma postura sábia, produtiva, diante do silêncio, ou uma postura esterilizante, que exige resposta rápida e que pode ser reflexo da ansiedade do professor/tutor/moderador”.<br />
<br />
[6] Para Moraes (2003), o erro é um estágio do processo de construção do conhecimento, uma vez que ao repensar o erro e investigar a sua correção, o indivíduo retroage e realimenta o seu processo de construção e corrige os desvios.<br />
<br />
[7] Concordo com Moraes (apud Maturana, 2003), que a aprendizagem é um processo circular “interativo e recorrente que ocorre dentro de uma rede neuronal estruturalmente aberta, mas organizacionalmente fechada e que provoca mudanças de condutas, de acordo com a história de interações recorrentes entre sistema vivo e o meio”.<br />
<br />
[8] Segundo Moraes (2003), a diversidade de um sistema de avaliação “está mais de acordo com o contexto, métodos e tratamentos curriculares variados e flexíveis.”<br />
<br />
[9] De acordo com Moraes, os processos auto-organizadores do indivíduo acentuam a dimensão auto-organizadora da avaliação. Isso nos mostra que a avaliação deve proporcionar informações imprescindíveis para a formação do aprendiz e não apenas oferecer informações sobre determinado aluno em momentos determinados pelo formador. A avaliação, a partir dessas teorias, passa a ser também uma parte importante do processo de auto-organização, tanto no nível do indivíduo como da organização. E os processos auto-organizadores acentuam, a partir desses enfoques, a dimensão autoformadora da avaliação. Isso indica que ele deve oferecer informações importantes para o processo de autoformação do aluno, colaborando para o seu próprio processo de desenvolvimento e aprendizagem. Nesse enfoque, a avaliação é um instrumento importante para a autonomia do aluno (Moraes, 2003).<br />
<br />
[10] Segundo Moraes (2003), o aluno, ao se autoavaliar, estará automaticamente em um processo de autoformação, de desenvolvimento e de aprendizagem. Nesse caso, a avaliação é um instrumento importante para o desenvolvimento da autoestima e da conquista da autonomia.<br />
<br />
[11] Conforme Moraes (2003), as situações imprevistas e os objetivos não planejados são elementos importantes para o conjunto de uma boa avaliação e para futuros ajustes desse processo.<br />
<br />
[12] Segundo Masetto (2003), vivenciamos práticas de avaliação da aprendizagem como identificadoras de resultados obtidos, e não como incentivo à aprendizagem.<br />
<br />
[13] Para Masetto (2003), essa avaliação não poderá vir ao final de determinada etapa e apenas representada por uma nota. Representa um feedback contínuo e recursivo entre formador e aluno.<br />
<br />
[14] Masetto ainda nos diz que é necessário avaliar o desempenho do aluno e o acompanhamento do seu desenvolvimento, tendo como base o desempenho concreto em cada atividade e evolução do próprio aluno em direção aos objetivos. Além disso, Masetto acena que há de se avaliar o desempenho do professor. Essa avaliação deve averiguar as ações do professor em classe ou fora dela e verificar se essa avaliação ajuda os alunos em sua aprendizagem. Por fim, Masetto realça a importância de avaliar o programa, procurando verificar se esse plano favorece a aprendizagem ou traz dificuldades; a partir dessa avaliação, checar possíveis mudanças que venham atender as expectativas dos participantes (Masetto, 2003).<br />
<br />
[15] Masetto postula que a heteroavaliação é quando se recebe a avaliação de outra pessoa (professor, colega – em atividades coletivas –, especialistas etc.) e a autoavaliação corresponde à capacidade do aluno de perceber o seu processo de aprendizagem (Masetto, 2003).<br />
<br />
[16] Para Masetto (2003), esse planejamento traça os objetivos que dizem “o que avaliar, ‘de que forma avaliar’, ‘qual o instrumento ou técnica para avaliar’, ‘o que registrar e de que forma’, ‘como discutir o planejamento da atividade’ e ‘qual o encaminhamento’ a ser combinado ao aluno, tendo em vista o reiniciar o processo de aprendizagem”.<br />
<br />
<br />
<br />
'''Veja também:''' [[Autoavaliação]] // [[Avaliação da Aprendizagem]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão da Egap/Fundap)]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão de Paulo Freire)]] // [[Avaliação da Aprendizagem (na visão de Vygotsky)]] // [[Avaliação de Ações de Treinamento e Aprendizado (na visão de Kirkpatrick)]] // [[Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP)]]<br />
<br />
==Fontes==<br />
<br />
GONÇALVES, M. I. R. Reflexões sobre silêncio virtual no contexto do grupo de discussão na aprendizagem via rede. '''Revista Pateo: Multidisciplinaridade''', [S. l.], ano 7, n.26, maio/jul. 2003.<br />
<br />
MASSETTO, M. T. '''O pensamento eco-sistêmico''': educação, aprendizagem e cidadania no século XXI. São Paulo: PUC, 2003.<br />
<br />
MORAES, M.C. '''O pensamento eco-sistêmico''': educação, aprendizagem e cidadania no século XXI. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.<br />
<br />
TAVARES-SILVA, T. '''A Educação baseada no paradigma da produção em massa, de servidores do Estado de São Paulo, via cursos on-line''': a comunidade virtual de aprendizagem como recurso para valorizar e resgatar a capacidade de pensar, interagir e construir do aprendiz. 2006. 295 f. Tese (Doutorado em Educação - Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006.<br />
<br />
VYGOTSKY, L. S. '''A formação social da mente'''. São Paulo: Martins Fontes, 1984.<br />
<br />
<br />
[[Categoria: Glossário EGAP]]</div>Ramadan