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Abordagem “Construcionismo Contextualizado” (“Estar junto virtual”)

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No processo de construção do conhecimento mediado por computador, a interação aprendiz-máquina deve contar com um facilitador que – participando ativamente das atividades que estão sendo desenvolvidas (planejamento, observação, reflexão e análise) ­– propõe desafios e auxilia o aprendiz a atribuir significado a cada ação. Assim, o estar junto virtual prevê alto grau de interação entre mediador e aprendizes, e entre os próprios aprendizes.
No processo de construção do conhecimento mediado por computador, a interação aprendiz-máquina deve contar com um facilitador que – participando ativamente das atividades que estão sendo desenvolvidas (planejamento, observação, reflexão e análise) ­– propõe desafios e auxilia o aprendiz a atribuir significado a cada ação. Assim, o estar junto virtual prevê alto grau de interação entre mediador e aprendizes, e entre os próprios aprendizes.
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[[Categoria: Glossário EGAP]]
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Edição atual tal como 12h37min de 16 de fevereiro de 2018

Ementa

No processo de construção do conhecimento mediado por computador, a interação aprendiz-máquina deve contar com um facilitador que – participando ativamente das atividades que estão sendo desenvolvidas (planejamento, observação, reflexão e análise) ­– propõe desafios e auxilia o aprendiz a atribuir significado a cada ação. Assim, o estar junto virtual prevê alto grau de interação entre mediador e aprendizes, e entre os próprios aprendizes.


Veja também: Educação a Distância ou Ensino a Distância? // Recursos Educacionais Abertos // Moodle // TelEduc // Massive Open Online Course (MOOC) // Abordagem “Broadcast” da Educação a Distância // Abordagem “Virtualização da Escola Tradicional” // Videoaula // Videoconferência // Ensino de Aplicação // Orientação Metodológica // Andragogia // Estilo de Aprendizagem ou Estratégias de Aprendizagem

Referência

"Com o objetivo de demonstrar como o computador pode auxiliar no processo de construção do conhecimento, Papert (apud Valente, 2009) desenvolveu a abordagem construcionista, a qual difere do construtivismo de Piaget em dois aspectos. No construcionismo, o aprendiz constrói alguma coisa (o aprendizado ocorre por meio do fazer). Além disso, o aprendiz está construindo algo do seu interesse e para o qual está bastante motivado, o que contribui para uma aprendizagem mais significativa. Todavia, esse 'fazer' apresenta ainda um diferencial, que é a presença do computador – uma máquina para realizar a tarefa. Aqui, o aprendiz terá de refletir sobre o que fez e depurar as ideias, objetivando chegar às informações necessárias e, 'incorporando-as à descrição da resolução do problema, repetir o ciclo da descrição-execução-reflexão-depuração-descrição' (Valente, 1999b, p. 95).
Esse ciclo não ocorre mecanicamente, deixando-se o aprendiz em frente ao computador. A interação aprendiz-máquina necessita de um facilitador. Construir conhecimento significa o acompanhamento sistemático do aprendiz, visando a entender o que realmente ele faz e, com isso, nas palavras de Valente (1999b, p. 90), 'propor-lhe desafios e auxiliá-lo a atribuir significado ao que está realizando'. No entanto, essas intervenções do mediador só podem ser significativas quando ele participa das atividades que o aprendiz está realizando – planejamento, observação, reflexão e análise –, num verdadeiro 'estar junto virtual'.
Assim, baseada no construcionismo contextualizado, a abordagem 'estar junto virtual' prevê um alto grau de interação entre mediador e aprendizes, e entre os próprios aprendizes. A internet não só proporciona os meios para que essas interações sejam intensas, como também permite o acompanhamento do aluno e a criação de condições para o professor 'estar junto', ao lado do aluno, vivenciando e auxiliando-o a resolver seus problemas, porém virtualmente.
Para Valente (1999b), o mediador deixa de ser o 'entregador' de informação para exercer a função de facilitador do processo de aprendizagem. O aluno deixa de ser o receptáculo das informações, para ser ativo aprendiz, construtor do seu conhecimento. Portanto, a ênfase da educação deixa de ser a memorização da informação transmitida pelo professor e passa a ser a construção do conhecimento realizada pelo aluno de maneira significativa, sendo o professor o facilitador desse processo de construção” (TAVARES-SILVA; VALENTE e DIAS, 2014).

Fonte

TAVARES-SILVA, T.; VALENTE, J. A.; DIAS, P. Diferentes abordagens da educação a distância mediada por computador e via internet. Scitis, São Paulo, v.1, p.12-21, set. 2014. Disponível em: < https://www.unip.br/scitis/edicoes/1edicao/mobile/index.html#p=12>. Acesso em: 27 jun. 2017.