Formação
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Ementa
Ação de formar pessoas para que se tornem profissionais habilitados (ocupações especializadas). Desenvolvimento da capacidade crítica, que se contrapõe à mera informação e repetição, tendo em vista o alcançamento de resultados concretos e/ou metas organizacionais.
Referência
Ato, efeito ou modo de formar algo; constituição, criação, formatura. Ação de formar pessoas no sentido de estas virem a se tornar profissionais habilitados (ocupações especializadas, das quais se podem tirar os meios de subsistência); pessoas habilitadas a prestar assistência profissional. Cursos concluídos e graus obtidos por uma pessoa (retirado de FORMAÇÃO. In: DICIONÁRIO Michaelis).
Formação corporativa: Formação profissional (estratégia da organização). Ação de formar pessoas para atingir o desenvolvimento profissional; o desenvolvimento da capacidade crítica; e, consequentemente, as metas organizacionais (resultados concretos, como a geração de novos comportamentos que serão aplicados em ações de governo).
“É preciso retomar a ideia de formação no lugar da informação, da crítica no lugar da repetição. Os meios de comunicação e a velocidade da internet levam as pessoas a se considerarem informadas e com capacidade crítica. Sem perceber que elas estão ‘informadas’ porque não têm formação, que elas não têm um espírito crítico” (CHAUÍ, 2017).
“Formação: possibilidade de compreender os processos sociais (históricos, econômicos, ambientais, políticos, culturais, jurídicos, éticos) com amplitude e profundidade, em todas as suas dimensões; saber analisar problemas concretos a partir dessa compreensão; saber posicionar-se e propor ações para enfrentá-las; compreender processos organizacionais de modo a identificar seus problemas, suas potencialidades e saber avaliar e propor soluções; saber interagir com diversos atores sociais e institucionais; saber agir nos marcos da legalidade; saber respeitar normas; ter consciência da responsabilidade (isto é, das consequências) ambiental, social, cultural e política de seus atos; exercer integralmente a sua cidadania; saber reconhecer e valorizar o patrimônio legado pela humanidade em termos de ciência, tecnologias, culturas e artes; saber reconhecer e participar criticamente da cultura organizacional da qual faz parte; saber agir intersubjetivamente, interculturalmente, interinstitucionalmente e intersetorialmente” (FUNDAÇÃO do Desenvolvimento Administrativo, 2011).
“[...] enfatizar a formação, mediante ação pedagógica que incorpora a vivência e a prática profissional do aluno ao processo de ensino aprendizagem. A formação aqui concebida como um processo permanente e central na atualização do setor público, em busca da renovação da cultura administrativa (DOWBOR, 1994)” (KACHAR, 2010).