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Autonomia (Autorregulação)

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Edição feita às 17h59min de 2 de fevereiro de 2018 por Ramadan (disc | contribs)
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Ementa

Para Vygotsky, é o autodomínio (ou “autorregulação”) conquistado pelo sujeito, desde que nasce, ao internalizar as regras, condutas e costumes do meio em que vive, através da linguagem (fala, gestos, etc.). Para Freire, a autonomia conquistada pela educação é a capacidade do indivíduo de agir, expor suas ideias e tomar decisões com responsabilidade. Nesse sentido, o professor reconhece o aluno como parceiro e tem em vista a formação mútua, libertária, crítica e autônoma.


Referência

A autonomia é o caminho natural da humanização e tem o olhar na prática crítica e consciente, nas diferenças, na curiosidade, na relação teoria e prática, na pesquisa, na humildade, na tolerância, no inacabado, no respeito aos saberes, na afetividade, na consciência para superar a alienação, na identidade cultural, na escuta sensível, no diálogo, no respeito, etc. Avaliação crítica e, consequentemente, construção da cidadania se dão tanto no campo social quanto na subjetividade do indivíduo (aquele que considera – sob tensão, conflitos e dilemas morais –, o ponto de vista do “eu” e do “outro”), visando o “projeto de humanitude”, que é integrador (exercício da cidadania) e diferenciador (a garantia dos interesses individuais legítimos). A autonomia tem como alicerce projeto pedagógico democrático e emancipador; isso implica a permanente autoavaliação. A autonomia e o autoritarismo não caminham juntos. A autonomia é um instrumento didático-pedagógico que vislumbra avaliações formativas emancipadoras e de qualidade.
“Avaliação, pelo aprendiz, de seus progressos. Em geral, realizada por meio de um questionário preenchido individualmente.” Ministério de Economia, Finanças e Indústria da França.

Fontes

ALBUQUERQUE, T. de S. Autonomia e autoavaliação. Disponível em: <http://www.construirnoticias.com.br/autonomia-e-autoavaliacao/>. Acesso em: 24 jul. 2017.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 35. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

______. Ação cultural para a liberdade. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

______. Educação como prática da liberdade. 23. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

SCHRAMM, F. R. Princípio de justiça: eqüidade e ou imparcialidade? Rio de Janeiro: Fiocruz: CFM, 1998.

VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.