Formação
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- | Ação de formar pessoas para que se tornem profissionais habilitados (ocupações especializadas). Desenvolvimento da capacidade crítica, que se contrapõe à mera informação e repetição, tendo em vista o alcançamento de resultados concretos e/ou metas organizacionais. | + | Ação de formar pessoas para que se tornem profissionais habilitados (em ocupações especializadas). Desenvolvimento da capacidade crítica, que se contrapõe à mera informação e repetição, tendo em vista o alcançamento de resultados concretos e/ou metas organizacionais. |
==Referência== | ==Referência== | ||
- | Ato, efeito ou modo de formar algo; constituição, criação, formatura. Ação de formar pessoas no sentido de estas virem a se tornar profissionais habilitados (ocupações especializadas, das quais se podem tirar os meios de subsistência); pessoas habilitadas a prestar assistência profissional. Cursos concluídos e graus obtidos por uma pessoa (retirado de FORMAÇÃO. In: DICIONÁRIO Michaelis). | + | <BLOCKQUOTE>Ato, efeito ou modo de formar algo; constituição, criação, formatura. Ação de formar pessoas no sentido de estas virem a se tornar profissionais habilitados (ocupações especializadas, das quais se podem tirar os meios de subsistência); pessoas habilitadas a prestar assistência profissional. Cursos concluídos e graus obtidos por uma pessoa (retirado de FORMAÇÃO. In: DICIONÁRIO Michaelis).<BLOCKQUOTE> |
- | '''Formação corporativa''': Formação profissional (estratégia da organização). Ação de formar pessoas para atingir o desenvolvimento profissional; o desenvolvimento da capacidade crítica; e, consequentemente, as metas organizacionais (resultados concretos, como a geração de novos comportamentos que serão aplicados em ações de governo). | + | <BLOCKQUOTE>'''Formação corporativa''': Formação profissional (estratégia da organização). Ação de formar pessoas para atingir o desenvolvimento profissional; o desenvolvimento da capacidade crítica; e, consequentemente, as metas organizacionais (resultados concretos, como a geração de novos comportamentos que serão aplicados em ações de governo).<BLOCKQUOTE> |
- | “É preciso retomar a ideia de formação no lugar da informação, da crítica no lugar da repetição. Os meios de comunicação e a velocidade da internet levam as pessoas a se considerarem informadas e com capacidade crítica. Sem perceber que elas estão ‘informadas’ porque não têm formação, que elas não têm um espírito crítico” (CHAUÍ, 2017). | + | <BLOCKQUOTE>“É preciso retomar a ideia de formação no lugar da informação, da crítica no lugar da repetição. Os meios de comunicação e a velocidade da internet levam as pessoas a se considerarem informadas e com capacidade crítica. Sem perceber que elas estão ‘informadas’ porque não têm formação, que elas não têm um espírito crítico” (CHAUÍ, 2017).<BLOCKQUOTE> |
- | “Formação: possibilidade de compreender os processos sociais (históricos, econômicos, ambientais, políticos, culturais, jurídicos, éticos) com amplitude e profundidade, em todas as suas dimensões; saber analisar problemas concretos a partir dessa compreensão; saber posicionar-se e propor ações para enfrentá-las; compreender processos organizacionais de modo a identificar seus problemas, suas potencialidades e saber avaliar e propor soluções; saber interagir com diversos atores sociais e institucionais; saber agir nos marcos da legalidade; saber respeitar normas; ter consciência da responsabilidade (isto é, das consequências) ambiental, social, cultural e política de seus atos; exercer integralmente a sua cidadania; saber reconhecer e valorizar o patrimônio legado pela humanidade em termos de ciência, tecnologias, culturas e artes; saber reconhecer e participar criticamente da cultura organizacional da qual faz parte; saber agir intersubjetivamente, interculturalmente, interinstitucionalmente e intersetorialmente” (FUNDAÇÃO | + | <BLOCKQUOTE>“Formação: possibilidade de compreender os processos sociais (históricos, econômicos, ambientais, políticos, culturais, jurídicos, éticos) com amplitude e profundidade, em todas as suas dimensões; saber analisar problemas concretos a partir dessa compreensão; saber posicionar-se e propor ações para enfrentá-las; compreender processos organizacionais de modo a identificar seus problemas, suas potencialidades e saber avaliar e propor soluções; saber interagir com diversos atores sociais e institucionais; saber agir nos marcos da legalidade; saber respeitar normas; ter consciência da responsabilidade (isto é, das consequências) ambiental, social, cultural e política de seus atos; exercer integralmente a sua cidadania; saber reconhecer e valorizar o patrimônio legado pela humanidade em termos de ciência, tecnologias, culturas e artes; saber reconhecer e participar criticamente da cultura organizacional da qual faz parte; saber agir intersubjetivamente, interculturalmente, interinstitucionalmente e intersetorialmente” (FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO, 2011).<BLOCKQUOTE> |
- | “[...] enfatizar a formação, mediante ação pedagógica que incorpora a vivência e a prática profissional do aluno ao processo de ensino aprendizagem. A formação aqui concebida como um processo permanente e central na atualização do setor público, em busca da renovação da cultura administrativa (DOWBOR, 1994)” (KACHAR, 2010). | + | <BLOCKQUOTE>“[...] enfatizar a formação, mediante ação pedagógica que incorpora a vivência e a prática profissional do aluno ao processo de ensino aprendizagem. A formação aqui concebida como um processo permanente e central na atualização do setor público, em busca da renovação da cultura administrativa (DOWBOR, 1994)” (KACHAR, 2010).<BLOCKQUOTE> |
==Fontes== | ==Fontes== | ||
- | CHAUÍ, M. Universidades devem entender que fazem parte da | + | CHAUÍ, M. Universidades devem entender que fazem parte da luta de classes. In: BRASIL de FATO. Disponível em: <https://www.brasildefato.com.br/2017/04/04/marilena-chaui-universidades-devem-entender-que-fazem-parte-da-luta-de-classe/>. Acesso em: 1 ago. 2017. |
DOWBOR, Ladislau. Repensando o conceito de formação. '''Revista do Serviço Público''', Brasília, v.118, n.2, p.155-169, ago./set.1994. Disponível em: < https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/805/624 >. Acesso em: 25 set. 2017. | DOWBOR, Ladislau. Repensando o conceito de formação. '''Revista do Serviço Público''', Brasília, v.118, n.2, p.155-169, ago./set.1994. Disponível em: < https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/805/624 >. Acesso em: 25 set. 2017. |
Edição de 17h46min de 6 de fevereiro de 2018
Ementa
Ação de formar pessoas para que se tornem profissionais habilitados (em ocupações especializadas). Desenvolvimento da capacidade crítica, que se contrapõe à mera informação e repetição, tendo em vista o alcançamento de resultados concretos e/ou metas organizacionais.
Referência
Ato, efeito ou modo de formar algo; constituição, criação, formatura. Ação de formar pessoas no sentido de estas virem a se tornar profissionais habilitados (ocupações especializadas, das quais se podem tirar os meios de subsistência); pessoas habilitadas a prestar assistência profissional. Cursos concluídos e graus obtidos por uma pessoa (retirado de FORMAÇÃO. In: DICIONÁRIO Michaelis).Formação corporativa: Formação profissional (estratégia da organização). Ação de formar pessoas para atingir o desenvolvimento profissional; o desenvolvimento da capacidade crítica; e, consequentemente, as metas organizacionais (resultados concretos, como a geração de novos comportamentos que serão aplicados em ações de governo).“É preciso retomar a ideia de formação no lugar da informação, da crítica no lugar da repetição. Os meios de comunicação e a velocidade da internet levam as pessoas a se considerarem informadas e com capacidade crítica. Sem perceber que elas estão ‘informadas’ porque não têm formação, que elas não têm um espírito crítico” (CHAUÍ, 2017).“Formação: possibilidade de compreender os processos sociais (históricos, econômicos, ambientais, políticos, culturais, jurídicos, éticos) com amplitude e profundidade, em todas as suas dimensões; saber analisar problemas concretos a partir dessa compreensão; saber posicionar-se e propor ações para enfrentá-las; compreender processos organizacionais de modo a identificar seus problemas, suas potencialidades e saber avaliar e propor soluções; saber interagir com diversos atores sociais e institucionais; saber agir nos marcos da legalidade; saber respeitar normas; ter consciência da responsabilidade (isto é, das consequências) ambiental, social, cultural e política de seus atos; exercer integralmente a sua cidadania; saber reconhecer e valorizar o patrimônio legado pela humanidade em termos de ciência, tecnologias, culturas e artes; saber reconhecer e participar criticamente da cultura organizacional da qual faz parte; saber agir intersubjetivamente, interculturalmente, interinstitucionalmente e intersetorialmente” (FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO, 2011).“[...] enfatizar a formação, mediante ação pedagógica que incorpora a vivência e a prática profissional do aluno ao processo de ensino aprendizagem. A formação aqui concebida como um processo permanente e central na atualização do setor público, em busca da renovação da cultura administrativa (DOWBOR, 1994)” (KACHAR, 2010).Fontes
CHAUÍ, M. Universidades devem entender que fazem parte da luta de classes. In: BRASIL de FATO. Disponível em: <https://www.brasildefato.com.br/2017/04/04/marilena-chaui-universidades-devem-entender-que-fazem-parte-da-luta-de-classe/>. Acesso em: 1 ago. 2017.
DOWBOR, Ladislau. Repensando o conceito de formação. Revista do Serviço Público, Brasília, v.118, n.2, p.155-169, ago./set.1994. Disponível em: < https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/805/624 >. Acesso em: 25 set. 2017.
FORMAÇÃO. In: DICIONÁRIO Michaelis. Disponível em: < http://michaelis.uol.com.br/busca?id=YXX1>. Acesso em: 1 ago. 2017.
FORMAÇÃO e capacitação. Disponível em: <https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/formacao-e-capacitacao/12425>. Acesso em: 1 ago. 2017.
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO. Formação e capacitação de servidores públicos na EGAP/FUNDAP: referências institucionais para a ação. São Paulo, 2011. Disponível em: < <http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODI6Rm9ybWFjYW8gZSBjYXBhY2l0YWNhbyBkZSBzZXJ2aWRvcmUuLi4gR2xvc3NhcmlvIEVHQVAucGRm>. Acesso em: 4 ago. 2017.
KACHAR, V. Projeto Político Pedagógico: educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: < http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODQ6UHJvamV0byBQb2xpdGljby1wZWRhZ29naWNvIEVhRC5wZGY=>. Acesso em: 4 ago. 2017.