Interdisciplinaridade
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| - | “A formação voltada para a reflexão e para a prática governamental deve preservar o caráter eminentemente interdisciplinar, pois o enfoque disciplinar não é suficiente para estabelecer soluções para os problemas da realidade social, política e econômica com a qual lida o servidor público. | + | <BLOCKQUOTE>“A formação voltada para a reflexão e para a prática governamental deve preservar o caráter eminentemente interdisciplinar, pois o enfoque disciplinar não é suficiente para estabelecer soluções para os problemas da realidade social, política e econômica com a qual lida o servidor público. |
| - | A abordagem interdisciplinar promovida por meio da inter-relação e complementaridade das áreas, na busca de uma nova formulação complexa e não redutora e simplificada do conhecimento, contribui para que o aluno constitua uma percepção mais completa dos desafios que a especificidade da sua atividade profissional lhe impõe” (KACHAR, 2010, p.9). | + | A abordagem interdisciplinar promovida por meio da inter-relação e complementaridade das áreas, na busca de uma nova formulação complexa e não redutora e simplificada do conhecimento, contribui para que o aluno constitua uma percepção mais completa dos desafios que a especificidade da sua atividade profissional lhe impõe” (KACHAR, 2010, p.9).</BLOCKQUOTE> |
| - | “A interdisciplinaridade [...] diz respeito à transferência de métodos de uma disciplina para outra. Podemos distinguir três graus de interdisciplinaridade: a) um grau de aplicação [...]; b) um grau epistemológico [...]; c) um grau de geração de novas disciplinas. [...] Como a pluridisciplinaridade, a interdisciplinaridade ultrapassa as disciplinas, mas sua finalidade também permanece inscrita na pesquisa disciplinar. Pelo seu terceiro grau, a interdisciplinaridade chega a contribuir para o big-bang disciplinar” (NICOLESCU, 2005, p. 52-53). | + | <BLOCKQUOTE>“A interdisciplinaridade [...] diz respeito à transferência de métodos de uma disciplina para outra. Podemos distinguir três graus de interdisciplinaridade: a) um grau de aplicação [...]; b) um grau epistemológico [...]; c) um grau de geração de novas disciplinas. [...] Como a pluridisciplinaridade, a interdisciplinaridade ultrapassa as disciplinas, mas sua finalidade também permanece inscrita na pesquisa disciplinar. Pelo seu terceiro grau, a interdisciplinaridade chega a contribuir para o big-bang disciplinar” (NICOLESCU, 2005, p. 52-53).</BLOCKQUOTE> |
| - | “[... na ‘procura de formas de superar a fragmentação cognitiva’, um outro] estágio de resposta tem consistido na formação de equipes com especialistas de diversas disciplinas, dispostos a trabalhar uma linguagem comum e abertos às propostas e modos de enfocar a realidade dos demais. É o enfoque interdisciplinar. Poderíamos dizer que, nele, o fator de integração é o problema. Ele permite uma reintegração dos resultados parciais em uma solução não fragmentada. Entretanto, do ponto de vista cognitivo, a pesquisa, a busca de soluções, ainda acontece na parcialidade de cada área” (LAZARTE, 2000, p.48). | + | <BLOCKQUOTE>“[... na ‘procura de formas de superar a fragmentação cognitiva’, um outro] estágio de resposta tem consistido na formação de equipes com especialistas de diversas disciplinas, dispostos a trabalhar uma linguagem comum e abertos às propostas e modos de enfocar a realidade dos demais. É o enfoque interdisciplinar. Poderíamos dizer que, nele, o fator de integração é o problema. Ele permite uma reintegração dos resultados parciais em uma solução não fragmentada. Entretanto, do ponto de vista cognitivo, a pesquisa, a busca de soluções, ainda acontece na parcialidade de cada área” (LAZARTE, 2000, p.48).</BLOCKQUOTE> |
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Edição atual tal como 12h43min de 16 de fevereiro de 2018
Ementa
Articulação dos conceitos, das contribuições e das inquietações de um certo número de disciplinas (áreas do conhecimento). Inter-relação e complementaridade das áreas.
Veja também: Disciplina // Multidisciplinaridade (ou Pluridisciplinaridade) // Transdisciplinaridade
Referências
“A formação voltada para a reflexão e para a prática governamental deve preservar o caráter eminentemente interdisciplinar, pois o enfoque disciplinar não é suficiente para estabelecer soluções para os problemas da realidade social, política e econômica com a qual lida o servidor público. A abordagem interdisciplinar promovida por meio da inter-relação e complementaridade das áreas, na busca de uma nova formulação complexa e não redutora e simplificada do conhecimento, contribui para que o aluno constitua uma percepção mais completa dos desafios que a especificidade da sua atividade profissional lhe impõe” (KACHAR, 2010, p.9).
“A interdisciplinaridade [...] diz respeito à transferência de métodos de uma disciplina para outra. Podemos distinguir três graus de interdisciplinaridade: a) um grau de aplicação [...]; b) um grau epistemológico [...]; c) um grau de geração de novas disciplinas. [...] Como a pluridisciplinaridade, a interdisciplinaridade ultrapassa as disciplinas, mas sua finalidade também permanece inscrita na pesquisa disciplinar. Pelo seu terceiro grau, a interdisciplinaridade chega a contribuir para o big-bang disciplinar” (NICOLESCU, 2005, p. 52-53).
“[... na ‘procura de formas de superar a fragmentação cognitiva’, um outro] estágio de resposta tem consistido na formação de equipes com especialistas de diversas disciplinas, dispostos a trabalhar uma linguagem comum e abertos às propostas e modos de enfocar a realidade dos demais. É o enfoque interdisciplinar. Poderíamos dizer que, nele, o fator de integração é o problema. Ele permite uma reintegração dos resultados parciais em uma solução não fragmentada. Entretanto, do ponto de vista cognitivo, a pesquisa, a busca de soluções, ainda acontece na parcialidade de cada área” (LAZARTE, 2000, p.48).
Fontes
KACHAR, V. Projeto Político Pedagógico: educação a distância. São Paulo: EGAP/Fundap, 2010. [Projeto Político Pedagógico Educação a Distância, Coord. Sandra Souza e Pedro Drago]. Disponível em: <http://biblioteca.planejamento.sp.gov.br:8080/Bibspg/DigitalMediaController/?id=ODQ6UHJvamV0byBQb2xpdGljby1wZWRhZ29naWNvIEVhRC5wZGY=>. Acesso em: 4 ago. 2017.
LAZARTE, L. Ecologia cognitiva na sociedade da informação. Ci. Inf., Brasília, v.29, n.2, p.43-51, maio/ago. 2000. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/886/921>. Acesso em: 31 ago. 2017.
NICOLESCU, B. O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: Triom, 2005.
