Ecologia Cognitiva
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- | “A ecologia cognitiva constitui um espaço de agenciamentos, de pautas interativas, de relações constitutivas, no qual se definem e redefinem as possibilidades cognitivas individuais, institucionais e técnicas. E é neste espaço de agenciamentos que são conservadas ou geradas as formas de conhecer, de aprender, de pensar, de constituir novas tecnologias e instituições. Visto que ecologia aponta para existência de relações, interações, diálogos entre diferentes organismos, vivos ou não vivos, enquanto a palavra cognitiva indica a relação com um novo conhecimento. Desta forma, a ecologia cognitiva deve envolver uma nova dinâmica de relações entre sujeitos, objetos e meio ambiente, que propiciem outras formas de perceber e entender os processos de construção do conhecimento” ( | + | <BLOCKQUOTE>“A ecologia cognitiva constitui um espaço de agenciamentos, de pautas interativas, de relações constitutivas, no qual se definem e redefinem as possibilidades cognitivas individuais, institucionais e técnicas. E é neste espaço de agenciamentos que são conservadas ou geradas as formas de conhecer, de aprender, de pensar, de constituir novas tecnologias e instituições. Visto que ecologia aponta para existência de relações, interações, diálogos entre diferentes organismos, vivos ou não vivos, enquanto a palavra cognitiva indica a relação com um novo conhecimento. Desta forma, a ecologia cognitiva deve envolver uma nova dinâmica de relações entre sujeitos, objetos e meio ambiente, que propiciem outras formas de perceber e entender os processos de construção do conhecimento” (ECOLOGIA Cognitiva. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre)</BLOCKQUOTE> |
- | “Por intermédio das ecologias cognitivas, a apropriação dos conhecimentos se tornará cada vez mais acessível, libertando-se das fontes exclusivas e excludentes do saber, permitindo que os indivíduos possam reunir-se de acordo com os interesses em comum” ( | + | <BLOCKQUOTE>“Por intermédio das ecologias cognitivas, a apropriação dos conhecimentos se tornará cada vez mais acessível, libertando-se das fontes exclusivas e excludentes do saber, permitindo que os indivíduos possam reunir-se de acordo com os interesses em comum” (OKADA, 2003).</BLOCKQUOTE> |
- | “O desequilíbrio neste novo ambiente informacional se manifesta de várias formas. Em primeiro lugar, a mais visível, o excesso de informação, que supera a capacidade do indivíduo de processá-la. Por outro lado, grande parte desta informação tem uma conexão muito tênue com o contexto de significados relevantes para o indivíduo, o que leva a que seja recebida mais como sujeira, ruído, nos termos da Teoria da Informação, que como ajuda para [a] tomada de decisões ou [para] a compreensão do mundo e suas circunstâncias. [...] Este ser cognitivamente vivo, dinâmico, depende, para manter-se vivo, da forma em que se dá a interação com o ambiente informacional. A carência ou o excesso no fluxo da informação, sua qualidade, sua contextualização e seu equilíbrio ou falta dele com os demais elementos que interagem com seu equilíbrio e sua homeostase, alteram sua saúde interior” (LAZARTE, 2000). | + | <BLOCKQUOTE>“O desequilíbrio neste novo ambiente informacional se manifesta de várias formas. Em primeiro lugar, a mais visível, o excesso de informação, que supera a capacidade do indivíduo de processá-la. Por outro lado, grande parte desta informação tem uma conexão muito tênue com o contexto de significados relevantes para o indivíduo, o que leva a que seja recebida mais como sujeira, ruído, nos termos da Teoria da Informação, que como ajuda para [a] tomada de decisões ou [para] a compreensão do mundo e suas circunstâncias. [...] Este ser cognitivamente vivo, dinâmico, depende, para manter-se vivo, da forma em que se dá a interação com o ambiente informacional. A carência ou o excesso no fluxo da informação, sua qualidade, sua contextualização e seu equilíbrio ou falta dele com os demais elementos que interagem com seu equilíbrio e sua homeostase, alteram sua saúde interior” (LAZARTE, 2000).</BLOCKQUOTE> |
- | == | + | ==Fontes== |
- | ECOLOGIA | + | ECOLOGIA Cognitiva. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologia_cognitiva>. Acesso em: 8 ago. 2017. |
LÉVY, P. '''As tecnologias da inteligência''': o futuro do pensamento na era da informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. | LÉVY, P. '''As tecnologias da inteligência''': o futuro do pensamento na era da informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. |
Edição atual tal como 18h15min de 15 de fevereiro de 2018
Ementa
Refere-se à criação de um fluxo e de um processamento mais dinâmico das informações disponibilizadas pelos meios tecnológicos, redes e fontes informacionais, a fim de favorecer o processo de construção do conhecimento pelo sujeito e torná-lo mais sustentável.
Referências
“A ecologia cognitiva constitui um espaço de agenciamentos, de pautas interativas, de relações constitutivas, no qual se definem e redefinem as possibilidades cognitivas individuais, institucionais e técnicas. E é neste espaço de agenciamentos que são conservadas ou geradas as formas de conhecer, de aprender, de pensar, de constituir novas tecnologias e instituições. Visto que ecologia aponta para existência de relações, interações, diálogos entre diferentes organismos, vivos ou não vivos, enquanto a palavra cognitiva indica a relação com um novo conhecimento. Desta forma, a ecologia cognitiva deve envolver uma nova dinâmica de relações entre sujeitos, objetos e meio ambiente, que propiciem outras formas de perceber e entender os processos de construção do conhecimento” (ECOLOGIA Cognitiva. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre)
“Por intermédio das ecologias cognitivas, a apropriação dos conhecimentos se tornará cada vez mais acessível, libertando-se das fontes exclusivas e excludentes do saber, permitindo que os indivíduos possam reunir-se de acordo com os interesses em comum” (OKADA, 2003).
“O desequilíbrio neste novo ambiente informacional se manifesta de várias formas. Em primeiro lugar, a mais visível, o excesso de informação, que supera a capacidade do indivíduo de processá-la. Por outro lado, grande parte desta informação tem uma conexão muito tênue com o contexto de significados relevantes para o indivíduo, o que leva a que seja recebida mais como sujeira, ruído, nos termos da Teoria da Informação, que como ajuda para [a] tomada de decisões ou [para] a compreensão do mundo e suas circunstâncias. [...] Este ser cognitivamente vivo, dinâmico, depende, para manter-se vivo, da forma em que se dá a interação com o ambiente informacional. A carência ou o excesso no fluxo da informação, sua qualidade, sua contextualização e seu equilíbrio ou falta dele com os demais elementos que interagem com seu equilíbrio e sua homeostase, alteram sua saúde interior” (LAZARTE, 2000).
Fontes
ECOLOGIA Cognitiva. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologia_cognitiva>. Acesso em: 8 ago. 2017.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
OKADA, A. A mediação pedagógica e a construção de ecologias cognitivas: um novo caminho para a educação a distância. 2003. Disponível em: <http://www.projeto.org.br/alexandra/pdf/L3_nova&alves2003okada.pdf>. Acesso em: 4 ago. 2017.
LAZARTE, L. Ecologia cognitiva na sociedade da informação. Ci. Inf., Brasília, v.29, n.2, p.43-51, maio/ago. 2000. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/886/921>. Acesso em: 31 ago. 2017.