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Afetividade (ambiente virtual)

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Comportamentos como medo, sofrimento, interesse, alegria, resistência, raiva e outros ‘transitam’ também em ambientes virtuais de aprendizagem (ambientes telemáticos) e evidenciam desequilíbrios internos dos envolvidos; daí a importância de se criarem estratégias para diluir estados afetivos desestabilizadores e que favoreçam o desenvolvimento cognitivo, o saber mais bem-elaborado e a satisfação nesse novo ambiente.
Comportamentos como medo, sofrimento, interesse, alegria, resistência, raiva e outros ‘transitam’ também em ambientes virtuais de aprendizagem (ambientes telemáticos) e evidenciam desequilíbrios internos dos envolvidos; daí a importância de se criarem estratégias para diluir estados afetivos desestabilizadores e que favoreçam o desenvolvimento cognitivo, o saber mais bem-elaborado e a satisfação nesse novo ambiente.
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==Referências==
 
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'''Veja também:''' [[Afetividade (construção do conhecimento)]] // [[Andragogia]] // [[Emoção]] // [[Mediador Pedagógico]]
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“Os aspectos afetivos e cognitivos são indissociáveis no processo de construção do conhecimento do indivíduo, uma vez que ao construir o conhecimento esse sujeito experimenta - prazer, esforço, fadiga, ansiedade, aborrecimentos etc. - aspectos que têm relação direta no desenvolvimento intelectual da pessoa. Os ambientes telemáticos (os ambientes virtuais de aprendizagem) são territórios onde transitam o medo, o sofrimento, o interesse, a alegria, a resistência, a raiva etc. e, em virtude disso, trazem comportamentos que evidenciam desequilíbrios internos dos seus envolvidos. É importante criar estratégias para diluir o medo e abrir caminhos ao desenvolvimento cognitivo, ao saber mais bem-elaborado e à satisfação nesse novo espaço. '''Nesse contexto''', o mediador pedagógico tem o papel de resgatar a funcionalidade da afetividade/emoção como condição capaz de proporcionar circunstâncias adequadas aos anseios dos participantes, tornando esse ambiente adaptável ao aluno e possibilitando uma boa interface de comunicação e interação; porém, sem nunca perder o foco do curso, o controle, o gerenciamento e a administração geral do ambiente de aprendizagem” (TAVARES-SILVA,2003).
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==Referência==
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“[para Husserl] a consciência que tomamos das coisas não se limita em absoluto ao conhecimento delas. O conhecimento ou pura ‘representação’ é apenas uma das formas possíveis da minha consciência ‘de’ [alguma coisa]: posso também amá-la, temê-la, detestá-la, e essa superação da consciência por si mesma, que chamamos de ‘intencionalidade’, reaparece no temor, no ódio e no amor. Detestar outrem é ainda uma maneira de explodir em direção a ele; é encontrar-se subitamente diante de um estranho cuja qualidade objetiva de ‘odiável’ vivemos e sofremos antes de tudo. Eis que essa famosas reações subjetivas – ódio, amor, temor, simpatia – que boiavam na malcheirosa salmoura do Espírito de repente se desvencilham dele: são apenas maneiras de descobrir o mundo. [...]” (SARTRE, 2006)
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<BLOCKQUOTE>“Os aspectos afetivos e cognitivos são indissociáveis no processo de construção do conhecimento do indivíduo, uma vez que ao construir o conhecimento esse sujeito experimenta prazer, esforço, fadiga, ansiedade, aborrecimentos, etc. - aspectos que têm relação direta no desenvolvimento intelectual da pessoa. Os ambientes telemáticos (os ambientes virtuais de aprendizagem) são territórios onde transitam o medo, o sofrimento, o interesse, a alegria, a resistência, a raiva, etc. e, em virtude disso, trazem comportamentos que evidenciam desequilíbrios internos dos seus envolvidos. É importante criar estratégias para diluir o medo e abrir caminhos ao desenvolvimento cognitivo, ao saber mais bem-elaborado e à satisfação nesse novo espaço. Nesse contexto, o [[Mediador Pedagógico]] tem o papel de resgatar a funcionalidade da afetividade/emoção como condição capaz de proporcionar circunstâncias adequadas aos anseios dos participantes, tornando esse ambiente adaptável ao aluno e possibilitando uma boa interface de comunicação e interação; porém, sem nunca perder o foco do curso, o controle, o gerenciamento e a administração geral do ambiente de aprendizagem.” (TAVARES-SILVA,2003) </BLOCKQUOTE>
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==Fontes==
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MORIN, E. '''Os setes saberes necessários à educação do futuro'''. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
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PIAGET, J. '''Intelligence and affectivity''': their relationship during child development. Califórnia: Palo Alto, 1981.
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TAVARES-SILVA, T. '''Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento'''. 2003. 203 f.  Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.
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WALLON, H. '''Do ato ao pensamento'''. Lisboa: Moraes, 1979.
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______. '''Psicologia e educação da infância'''. Lisboa: Estampa, 1975.
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[[Categoria: Glossário EGAP]]

Edição atual tal como 13h26min de 16 de fevereiro de 2018

Ementa

Comportamentos como medo, sofrimento, interesse, alegria, resistência, raiva e outros ‘transitam’ também em ambientes virtuais de aprendizagem (ambientes telemáticos) e evidenciam desequilíbrios internos dos envolvidos; daí a importância de se criarem estratégias para diluir estados afetivos desestabilizadores e que favoreçam o desenvolvimento cognitivo, o saber mais bem-elaborado e a satisfação nesse novo ambiente.


Veja também: Afetividade (construção do conhecimento) // Andragogia // Emoção // Mediador Pedagógico

Referência

“Os aspectos afetivos e cognitivos são indissociáveis no processo de construção do conhecimento do indivíduo, uma vez que ao construir o conhecimento esse sujeito experimenta prazer, esforço, fadiga, ansiedade, aborrecimentos, etc. - aspectos que têm relação direta no desenvolvimento intelectual da pessoa. Os ambientes telemáticos (os ambientes virtuais de aprendizagem) são territórios onde transitam o medo, o sofrimento, o interesse, a alegria, a resistência, a raiva, etc. e, em virtude disso, trazem comportamentos que evidenciam desequilíbrios internos dos seus envolvidos. É importante criar estratégias para diluir o medo e abrir caminhos ao desenvolvimento cognitivo, ao saber mais bem-elaborado e à satisfação nesse novo espaço. Nesse contexto, o Mediador Pedagógico tem o papel de resgatar a funcionalidade da afetividade/emoção como condição capaz de proporcionar circunstâncias adequadas aos anseios dos participantes, tornando esse ambiente adaptável ao aluno e possibilitando uma boa interface de comunicação e interação; porém, sem nunca perder o foco do curso, o controle, o gerenciamento e a administração geral do ambiente de aprendizagem.” (TAVARES-SILVA,2003)

Fontes

MORIN, E. Os setes saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

PIAGET, J. Intelligence and affectivity: their relationship during child development. Califórnia: Palo Alto, 1981.

TAVARES-SILVA, T. Mediação pedagógica, nos ambientes telemáticos, como recurso de expressão das relações interpessoais e da construção do conhecimento. 2003. 203 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.

WALLON, H. Do ato ao pensamento. Lisboa: Moraes, 1979.

______. Psicologia e educação da infância. Lisboa: Estampa, 1975.